Dois homens e três mulheres, num romance com os cheiros e sabores de África, são o mote para Praça do Império, de Maria João Carrilho. Uma trama amorosa, várias histórias de vida, que têm como pano de fundo Moçambique da Guerra Colonial e São Tomé da actualidade. Praça do Império é um romance de estreia de grande qualidade literária de Maria João Carrilho, que foi bolseira da Fundação Gulbenkian e do American Language Institute, serviu bebidas em Bona e burocracias em Lisboa e leccionou em Portugal e em São Tomé.
Praça do Império é o romance onde tudo se passa como se nada se passasse. As batalhas de que não se fala, os silêncios, as palavras proibidas de quem parte à descoberta de si próprio. Alguns atingirão a sua meta, outros ficarão pelo caminho ou farão grandes desvios para fugir à dor, à morte, à prisão. E se a vida só nos der respostas improváveis? Há dois anos, o economista Pedro Arroja escrevia F. – Portugal é uma figura de mulher, dedicado à neta, então com apenas quatro anos. Não era, não é, um livro vulgar. Era, e é um livro sério, que visa mudar o rumo que o País tem vindo a seguir nas últimas décadas. Como se de um diálogo íntimo com a neta se tratasse, Pedro Arroja percorre o percurso histórico de Portugal, aponta erros e falhas, realça o poder da Tradição e exalta o caminho para a recuperação económica e social de um país que perdeu o rumo. Numa altura em que o nome de Pedro Arroja volta a estar na ordem do dia, vale a pena lembrar a origem do pensamento que estrutura as ideias pelas quais tem sido alvo de comentário, devido ao seu espaço de opinião no Porto Canal.É inevitável o sentimento de renovação que um novo ano inspira. O desejo de renovação e de aposta pessoal enche-nos de esperança, um sentimento que queremos prolongar durante o máximo de tempo possível. E é isso que a Guerra e Paz oferece com este novo livro da colecção Clube do Livro SIC, Todos os Dias com Francisco. Uma caminhada lado a lado com o mais carismático dos chefes da Igreja Católica deste século. Para todos os dias de 2016.
Organizado por Helder Guégués, este livro é o mais completo retrato do Papa Francisco. É um retrato feito de palavras e de actos, as palavras e os actos do próprio Francisco. Dia a dia, este livro oferece os grandes momentos da acção do papa, os factos mais marcantes da sua vida, o que disse sobre a pobreza ou o casamento, sobre os refugiados ou sobre a globalização. Este livro é a memória da vida de um homem cuja acção está a marcar a vida de toda a humanidade. Um livro para ler todos os dias, em jeito de agenda perpétua. «Hoje o Pessoa é mais conhecido por esse mundo fora que o Camões, só suplantado pelos craques de futebol – que passarão, mas ele ficará». A convicção é de Teresa Rita Lopes, a mais recente convidada de José Jorge Letria para as conversas que alimentam a colecção o fio da memória, editada pela Guerra e Paz em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores. Teresa Rita Lopes: Pessoa do Meu Desassossego é o livro de uma conversa intimista com uma das pessoanas que animam o meio académico e ensaístico nacional, procurando sempre formas criativas e inovadoras de manter intenso e renovado o interesse dos leitores pela obra múltipla de Fernando Pessoa, esse génio que foi muitos sendo apenas um. Um livro que atravessa todas as fases da vida de Teresa Rita Lopes, da formação à vida afectiva e intelectual. Um livro de palavras e um livro de imagens, com fotos de infância e de juventude, de viagens e da vida académica. Um poderoso documento que chega às livrarias a 25 de Novembro.O coração já o atraiçoou duas vezes. Com um intervalo de treze anos, José Jorge Letria viveu duas experiências dramáticas: a vida fugia-lhe. Tentando esquecer a morte súbita do próprio pai, que partiu quando o autor tinha apenas 16 anos, José Jorge Letria viveu o susto na pele, por duas vezes. Quis, por isso, na melhor tradição literária, deixar registo escrito desse momento em que tudo deixa de ter importância – o quotidiano, a conta bancária, as reuniões, o trabalho – e em que um homem, numa cama dos cuidados intensivos, se interroga sobre a sua existência e até sobre o sentido da vida. Enquanto a Palavra «Morte» Não Couber na Nossa Boca – O Livro Aberto do Coração não é apenas um, mas dois depoimentos separados por treze anos. Une-os o apego à vida, uma combatividade sem tréguas de um corpo e de uma mente que se recusam a desistir e que querem continuar a sonhar, a desejar, a viver. «Foram duas experiências duras de que decidi deixar registo escrito, para que os outros saibam como foi e eu próprio não o esqueça. Também somos aquilo que sofremos e nos deixa cicatrizes na memória do corpo e da alma», enfatiza o autor. «E nunca deixei de ter presente a imagem de meu pai fulminado por um acidente vascular cerebral que o fez partir muito antes do que, pela ordem natural das coisas, seria aceitável e justo», ressalva. Chega às livrarias a 20 de Janeiro.A Guerra e Paz editores publica este mês o Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels. Esta edição faz parte de um projecto que engloba também a publicação do Mein Kampf, de Adolf Hitler, e de O Livro Vermelho, de Mao Tsé-Tung. Três livros fundamentais para a História do século XX. Três livros contendo visões utópicas que desencadearam brutais ditaduras, guerras e genocídios arrepiantes.
Podem publicar-se, hoje, estes livros, sem um enquadramento que forneça ao leitor o quadro histórico que precede o aparecimento destas obras e sem levar em conta as consequências que desencadearam? A Guerra e Paz entende que não e, por isso, converteu estes três livros em edições globais, nas quais, em texto e imagens se inclui também a história épico-trágica do comunismo, do nazismo e do maoismo.
A 20 de Janeiro, chega às livrarias o Manifesto Comunista. A edição tem organização e textos de Manuel S. Fonseca, convocando figuras ou testemunhos como os dos romancistas Vassili Grossman e Alexander Soljenitsin, escritores como Raymond Aron, políticos como Nikita Krushchov, testemunhos como os de O Livro Negro do Comunismo. António Rodrigues apoiou esses textos com pesquisa sobre a história do comunismo e traduziu esta nova versão do Manifesto Comunista, que Marx e Engels escreveram para dar corpo teórico às revoluções de 1848 que puseram a Europa em fogo.As mulheres e o que elas fazem são o centro deste romance menos conhecido de Camilo que, depois de em Setembro ter publicado Os Maias, de Eça de Queiroz, a Guerra e Paz agora publica na sua colecção de Clássicos da Literatura. O livro chama-se O Que Fazem Mulheres, e está disponível a partir de 20 de Janeiro.
Escrito como paródia aos folhetins românticos, O Que Fazem Mulheres começa com um diálogo entre mãe e filha: a primeira tenta convencer a segunda a casar-se por dinheiro e não por amor.
Esta é a história de Ludovina, uma jovem bela, de origem fidalga, Ricardo de Sá, ambíguo «homem fatal», e outro homem, João José Dias, regressado do Brasil, muito rico, muito velho, muito gordo.
É de música o primeiro livro de 2016 da colecção “o fio da memória”, um livro sobre a vida e a obra do Maestro Álvaro Cassuto, em discurso directo com José Jorge Letria.
Cassuto começou a tocar piano e violino aos cinco anos, tendo mais tarde vindo a consolidar carreira como Maestro nos Estados Unidos da América.
Com uma carreira plena de consagrações e uma consistente obra discográfica, o mais internacional dos maestros portugueses recupera momentos-chave da sua vida nesta conversa com José Jorge Letria, entre eles a decisão de deixar Portugal para abraçar, em Nova Iorque, aquela que era, afinal, a sua grande vocação: a direcção de orquestra.
domingo, 17 de janeiro de 2016
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