domingo, 10 de janeiro de 2016

Opinião "O Homem de São Petersburgo"

Autor: Ken Follett

Sinopse:
Ele tinha por missão matar… Mas acabou por mudar o rumo da História.

Nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra prepara a defesa contra o Império Alemão. Ambos os oponentes precisam de se aliar à Rússia. O príncipe Orlof, sobrinho do czar Nicolau II, viaja para Londres, onde se encontra com Lorde Walden, casado com a sua tia Lydia. O anarquista russo Kschessinky segue-lhe no encalço.

Nesta intrincada trama de interesses pessoais e políticos, ninguém prevê que Lydia reconheça Kschessinky, colocando em perigo a vida da sua filha Charlotte. Estas personagens jogam com o destino da Europa na antecâmara de um dos mais devastadores conflitos de sempre.

Opinião: 
Ken Follett aproveita-se de um dos períodos de maior tensão política do século XX para criar mais uma intriga de suster a respiração.
Kschessinky, um anarquista russo, chega a Londres com a missão de assassinar o príncipe Orlof que, por sua vez, tem a missão de negociar com o governo britânico uma aliança com a Rússia. Junta-se Lorde Walden, tio por afinidade do príncipe Orlof, e temos um círculo estonteante de um jogo de gato e rato. A trama está cheia de momentos de suspense em que o assassino está ou pertíssimo de conseguir o seu objectivo ou de ser capturado. É a luta de dois grandes intelectos, muita coragem e impulsiva determinação. 
Para apimentar a política, laços distantes entre Lydia e o Kschessinky, acrescentam paixão, amor e vingança à história.
Todas as personagens têm traços bem distintivos, têm as suas próprias batalhas pessoais a travar e os seus medos. É uma das qualidades de Ken Follett, o detalhe a que se entrega na criação de cada interveniente.
É, também, um excelente condutor da narrativa, não poupando o leitor a momentos de tensão e múltiplos sobressaltos. A contextualização histórica é muito interessante e educativa neste período que costuma ficar em segundo plano, atrás da Segunda Guerra Mundial.

Um thriller emocionante, com História suficiente para nos manter entretidos e interessados.

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