Em finais de 1975, Fidel Castro decide intervir em larga escala na guerra civil que alastra em Angola e ordena o envio maciço de tropas cubanas para esse país de África, naquela que designou como «Operação Carlota». Em Novembro desse ano, desembarca em Luanda o primeiro regimento cubano de artilharia, formado por militares e reservistas.
Este livro, intenso e raro testemunho pessoal, relata em primeira mão a crónica dos primeiros anos dessa intervenção militar, que se prolongou no tempo, envolvendo não apenas soldados, mas engenheiros, médicos e professores. Segundo volume de contos de Bernard Malamud, originalmente publicado em 1963, Primeiro os Idiotas foi o livro que confirmou o excepcional valor deste autor perante a crítica e conquistou em definitivo a admiração dos leitores. Alguns contos nele presentes são considerados autênticas obras-primas da narrativa breve. Malamud ilumina com arcano encantamento e profunda ironia os miseráveis cenários de uma América urbana, transformando as suas histórias em parábolas intemporais que nos relatam a dor e a esperança do ser humano.
Considerado um dos livros-monumento e de maior sucesso, dentro e fora de portas, da nossa literatura moderna, A Selva, notável epopeia sobre a vida dos seringueiros na selva amazônica durante os anos de declínio do ciclo da borracha, foi lida e amplamente elogiada por nomes que vão desde Jaime Brasil (Livro único na literatura de todo o mundo) a Agustina Bessa-Luís: (obra-prima) e Jorge Amado (clássico do nosso tempo), não passando igualmente despercebida a grandes figuras da literatura internacional, como Albert Camus (estilo sinuoso e sugestivo, como uma vegetação exuberante de termos estranhos e maravilhosos. Livro inesquecível), Blaise Cendars (brilhante e ardente estilista), seu tradutor francês ou Ztefan Zweig (admirável romance).
sábado, 8 de novembro de 2014
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