Filho de Fernando Girão (músico, compositor, produtor), nasce em Lisboa no dia 10 de Novembro de 1975.
Desde cedo evidencia interesse pela arte, principalmente a música, mas descobre na escrita a sua vocação.
Incitado por uma professora de teatro argentina, Valia Percik, e pela leitura de vários livros, em particular ” O Cavaleiro da Armadura Enferrujada “, de Robert Fischer, entre muitos outros, escrever o seu primeiro livro chamado “O Rei e o Homem Que Já Tinha Sido”, publicado através da Papiro Editora.
Em finais de 2007 edita com a Fronteira do Caos o livro “O Silêncio das Almas”, em co-autoria com Isabel Fontes e em Janiero de 2009, com a mesma editora, publica o seu último romance O Silêncio dos Teus Olhos”.
Desde cedo evidencia interesse pela arte, principalmente a música, mas descobre na escrita a sua vocação.
Incitado por uma professora de teatro argentina, Valia Percik, e pela leitura de vários livros, em particular ” O Cavaleiro da Armadura Enferrujada “, de Robert Fischer, entre muitos outros, escrever o seu primeiro livro chamado “O Rei e o Homem Que Já Tinha Sido”, publicado através da Papiro Editora.
Em finais de 2007 edita com a Fronteira do Caos o livro “O Silêncio das Almas”, em co-autoria com Isabel Fontes e em Janiero de 2009, com a mesma editora, publica o seu último romance O Silêncio dos Teus Olhos”.
Hugo Girão, autor de "O Silêncio dos Teus Olhos", teve a amabilidade de responder a algumas perguntas do Páginas Desfolhadas.
Páginas Desfolhadas: Como e quando surge Hugo Girão escritor? Esteve sempre presente, ou foi uma faceta sua que o tempo lhe mostrou?
Hugo Girão: Hugo Girão surge como escritor aos onze anos, mas apenas escreve textos em prosa poética. A ideia de escrever um livro começa a tomar forma a partir de mediados de 2005. A verdadeira explosão surgiu quando li O CAVALEIRO DA ARMADURA ENFERRUJADA, de Robert Fischer. Decidi que queria escrever um livro dentro dessa linha e assim nasce O REI E O HOMEM QUE JÁ TINHA SIDO, editado em 2006 pela Papiro Editora.
PD: Sendo um escritor relativamente jovem e desconhecido do público em geral, encontrou algumas dificuldades quando pretendia publicar o seu trabalho?
HG: Não só algumas. Encontrei todas as dificuldades que um principiante tem para fazer o que quer que seja, a qualquer nível. Mas isso não deixou que desistisse e o resultado é ter publicados no mercado nacional três livros, o que me deixa muito orgulhoso.
PD: Como acha que os portugueses recebem os trabalhos de novos escritores? Acha que há diferença entre a receptividade de novas obras de escritores nacionais e estrangeiros?
HG: Um autor estrangeiro que venha catalogado como um best seller e que vendeu milhões de livros em todo o mundo, ou um escritor cujo livro esteja envolto em polémica, é natural que desvie a atenção dos leitores de um escritor que começa a dar os primeiros passos, de quem nunca se ouviu falar, cuja editora não tem possibilidades económicas para a publicidade massiva. Também temos no nosso país novos escritores que vendem muito bem, que escrevem muito bem e que entram em nossas casas através da televisão ou de outros meios de comunicação, o que lhes dá uma visibilidade acima da média. Mesmo assim acho que os portugueses escolhem um trabalho pela sua qualidade e afirmo-o com toda a certeza do mundo. Basta dar uma vista de olhos pelos blogs de literatura para ver que a escolha hoje em dia é deveras ecléctica.
PD: Têm surgido várias novas pequenas editoras em Portugal. O que acha do serviço que estas editoras prestam relativamente à divulgação de novos autores?
HG: Vou falar do que conheço. A minha editora, a FRONTEIRA DO CAOS, tem prestado um excelente serviço no sentido de dar a conhecer novos autores portugueses e ao mesmo tempo divulgar os grandes clássicos. É uma editora que faz apostas muito pessoais neste sentido. De não ser assim, da vontade expressa de dar a conhecer novos valores, tenho a certeza que neste momento não poderia ver publicados os meus livros.
PD: Travamos conhecimento com o seu trabalho através do livro "O Rei e o Homem Que Já Tinha Sido", um conto/fábula delicioso. Tivemos depois o prazer de ler "O Silêncio dos Teus Olhos", um livro mais adulto, com uma história dos nossos dias. Tem preferência por algum dos géneros?
HG: A minha vontade é escrever. Uma editora tem que catalogar as obras que publica. Eu quando escrevo tenho por meta não defraudar os leitores, mas principalmente, não defraudar-me a mim mesmo. O género para mim não importa, o que é verdadeiramente importante é o sentimento com que essas linhas são escritas. Tenho uma máxima: "A intensidade das palavras não está na sua complexidade senão na força com que nos atingem".
PD: Como descreveria a sua mais recente obra, "O Silêncio dos Teus Olhos"?
HG: Uma verdadeira homenagem à minha mulher e às mulheres importantes da minha vida, as minhas duas avós, seres portadores de uma força inacreditável que me ajudaram e que, no caso da minha mulher, me continua a ensinar a ser o homem que sou.
PD: Escreve com uma enorme emotividade e espiritualidade. É preciso sentir para se escrever assim?
HG: É preciso sentir para fazer qualquer coisa. Para viver é preciso sentir e eu tento fazê-lo durante a maior parte dos meus dias. Tenho uma fé muito grande em Deus e uma familia que apoia tudo o que faço. Esse é o grande pilar da minha vida.
PD: Será esta a sua "imagem de marca"?
HG: Creio que sim. É a minha maneira de ver e viver a vida. Não conheço outra maneira de estar na vida.
PD: Conhecemos apenas 3 títulos de Hugo Girão publicados. Para quando poderemos esperar mais? Pode levantar o véu sobre o seu novo projecto?
HG: Se tudo correr bem, este ano haverá novo livro nas livrarias e já comecei um novo romance, que ainda está numa fase embrionária.
PD: Muito agradecemos a sua colaboração!
HG: Eu é que agradeço o vosso interesse no meu trabalho e o carinho com que têm tratado a minha obra. Muita luz em vossos caminhos...sempre...assim seja.
Olha o Hugo!!
ResponderEliminarEle é mesmo muito simpático!!| Neste projecto de divulgação de autores portugueses, ele foi um dos primeiros a ser contactado! Estou para publicar a mini-entrevista com ele e achei piada a voces também o terem entrevistado! Se concordarem depois no meu post eu coloco um link para esta entrevista, pode ser? Assim ainda fica mais completo, já que a minha mini-entrevista é muito sucinta e apenas dá a conhecer o autor.
Continuação de bom trabalho!
Olá Morrighan,
ResponderEliminarPedimos desculpa na demora da resposta, mas é claro que é afirmativa! Podes colocar o link para a nossa entrevista! Sentimo-nos lisonjeados por teres pensado nisso! Muito obrigado!
Boas leituras!
Olá!
ResponderEliminarVou então colocar!
Este projecto de divulgar autores portugueses tem andado a ser muito engraçado. Pena eu não conseguir obter feedback nenhum das editoras... Enfim!
Nem parcerias nem coisissíma nenhuma! Mas cá continuamos =)
Continuação de bom trabalho!
Pois é... Contactar com editoras não é fácil, conseguir parcerias também não... De facto, o blogue Páginas Desfolhadas é um felizardo por ter oportunidade de trabalhar com tantas editoras! Mas não é fácil. O segredo é trabalho e dedicação! E esse projecto é louvável. Parabéns!
ResponderEliminarBoa sorte e boas leituras!