Rejeitado por vários agentes e editores pela sua excessiva fantasia, O Terceiro Polícia foi publicado postumamente em, 1967, perante a aclamação da crítica, que a definiu «uma obra absolutamente original» e um misto entre James Joyce e As Aventuras de Alice no País das Maravilhas.
Uma brilhante comédia negra sobre a natureza do tempo, da morte e da existência, pela primeira vez disponível para os leitores portugueses. Uma caneca de tinta irlandesa narra a história de um indolente estudante universitário, que habita com o seu tio em Dublin. Quando não está no bar mais próximo a beber cerveja com os amigos, ou na cama a dormir, este ocupa o seu tempo a escrever um romance revolucionário sobre um escritor medíocre chamado Dermot Trellis e as suas personagens absurdas que, a certo altura, cansadas da tirania do autor e, sobretudo, da sua péssima escrita, se rebelam, procurando vingar-se dele. Hilariante e inventivo, este famoso romance de Flann O'Brien, até hoje inédito em Portugal.
No fim da Quaresma do ano de 775, um ano depois de o exército franco ter atravessado os Alpes, cercado Ticinum (Pavia) e ocupado o reino longobardo, e de Carlos Magno ter recebido das próprias mãos do arcebispo de Mediolanum (Milão) a simbólica coroa de ferro e o título Gratia Dei Rex Francorum et Longobardum, abrindo-lhe as portas de Roma e do futuro império - um dos maiores que a Europa conhecerá -, cresce o descontentamento e nascem ideias de revolta em diversos ducados longobardos recém-subjugados. Contudo, no momento de passar aos actos, será somente Rodgaud, duque de Friuli, a agarrar em armas contra o imperador.
A revolta será impiedosamente esmagada e o revoltoso duque e a sua família, alvo de castigo exemplar. Muitos anos depois, será ainda a memória destes funestos acontecimentos e a sua duradoura influência no destino de cada um dos seus protagonistas a assombrar a crónica de Johannes Lupigis, secretário pessoal e biógrafo do imperador.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
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