A 28 de Setembro de 1974, ainda o povo celebrava a liberdade conquistada na revolução de Abril, um golpe militar apoiado por Moscovo, e consentido por Washington, coloca os comunistas no poder em Portugal. A propriedade privada é abolida, uma base militar soviética é construída em Sines e uma nova polícia política prende, tortura e condena ao esquecimento todos os opositores do regime. Ano após ano, cerimónias grandiosas em Lisboa e no Porto celebram com paradas militares e bandeiras vermelhas os sucessivos aniversários da revolução comunista. O País mergulha num longo período de trevas que
resistirá à queda do Muro de Berlim e ao colapso da URSS. No recanto mais Ocidental da Europa, completamente isolado do exterior e com fronteiras vigiadas, subsiste um dos últimos bastiões do comunismo no mundo. É neste ambiente opressivo que se confrontam as personalidades de dois antigos amantes. Francisco, um escritor dissidente, e Maria, uma cada vez mais importante figura da nomenclatura. Francisco paga um preço demasiado alto por afrontar o regime com um livro perigoso para o poder, Maria age à luz da fé inabalável, urgente e implacável de tudo destruir para fazer nascer um mundo novo.
Retratando um mundo, mas que há quatro décadas esteve perto de despontar em Portugal, este é um romance inquietante pela sua proximidade – e porque nele se projetam alguns dos maiores receios das sociedades modernas, como o triunfo dos radicalismos e a privação das liberdades individuais.
Quantas vezes deixamos os nossos filhos na escola e vamos para o trabalho a pensar «por que é que temos sempre de nos aborrecer logo de manhã uns com os outros? Por que é que as coisas não correm bem?» Prometemos que quando os formos buscar, as coisas serão diferentes. Planeamos actividades para fazermos no final do dia, idealizamos os momentos que queremos viver, para depois esbarrarmos no cansaço deles [e no nosso] e é o «vira-o-disco-e-toca-o-mesmo». Zangamo-nos, gritamos, afastamo-nos e sentimos o nosso coração a ficar pequenino porque sabemos que não é nada daquilo que queremos... Mas há formas simples e práticas de dar a volta ao texto e de educarmos crianças resilientes, positivas e felizes, sem abdicar da autoridade, mas equilibrando tudo com mimo, empatia, carinho e amizade. Basta percebermos o porquê daquela birra que aparece vinda do nada, aprendermos a falar com os nossos filhos, tendo em conta não só o que dizemos, mas também como dizemos. Magda Gomes Dias, especialista em Coaching e Aconselhamento Parental, através de uma linguagem prática e directa, e recorrendo a exemplos do dia-a-dia e muitas sugestões, apresenta-nos um livro fundamental para desfrutarmos a 100% da relação com os nossos filhos. Porque se a relação parental for equilibrada, pacífica e saudável, sobrar-nos-á tempo para vivermos em conjunto a felicidade de sermos pais e filhos.
sábado, 14 de março de 2015
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