Publicado pela primeira vez nos anos 60, esta obra constituiu o maior êxito editorial do autor e foi lida por diferentes gerações de portugueses, entrando indelevelmente no nosso imaginário.
Agora numa edição ilustrada por Henrique Cayatte, este livro está recomendado pelo PNL para o 2.º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada — Grau de Dificuldade II, e integra as Metas Curriculares de Português para o ensino básico (2.º ano).
Publicado pela primeira vez em 1972, os poemas deste livro evocam uma luta dramática contra a injustiça, opondo a um real turvo e opaco um outro, idealizado como um espaço claro e transparente.
Como bem nota Eduardo Lourenço, «Em nenhum dos nossos poetas, antigos ou modernos, a sombra de tudo o que chamamos morte, sabendo que nada a exorciza por ser ela o absoluto exorcismo, é tão familiar e luminosa como em Sophia. Aquela a quem os deuses deram cedo um jardim só seu como paraíso privado nunca o viveu como perdido. Apenas como espaço de memória que nem a morte pode devastar. Como o mar, e antes dele o jardim, esse lugar da sua infância privilegiada não lhe foi só espaço de sonho e nostalgia. Ou só o foi como figura e presença da revelação original da vida, com o sol no centro, e lugar de eterno retorno de si por ele sempre encantada e de si mesmo senhora.»
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
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