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![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbqh2foFlg8F2xgv4l88fnmTwwzd3qiO2tW1FIFaGzqC9kqI8ZU02zOLFYvNlaoYQgfSAYJ-FGw2yIMIQ0xqqefxZO5d9i9Navk9NVSOi7AilMmW52sAd9iA1FRLWiLjnBKkk0yBCEk3s/s1600/estaline.jpg)
Um homem generoso e dedicado, que gostava de ter a sua família perto de si em almoços na casa de campo. Esta é uma imagem que dificilmente associaríamos a Estaline, o responsável pela morte de milhões de pessoas e uma das personagens mais marcantes e polémicas do século XX.
Para escrever A Vida Privada de Estaline, com base em trinta anos de pesquisas, a historiadora francesa Lilly Marcou recorreu a fontes originais, inéditas na sua maioria. Mergulhou profundamente nos arquivos abertos ao Ocidente após o fim da União Soviética e entrevistou familiares e pessoas próximas de Estaline que sobreviveram à «Grande Purga».
E o resultado surpreende. Por trás do líder carismático que mobilizou nações e surpreendeu Churchill e Roosevelt, ou do governante implacável na eliminação dos seus opositores, mesmo que fossem membros da própria família, descobrimos um jovem inúmeras vezes exilado pelo czar, duas vezes viúvo e envolto numa paranoia crescente. Com esta investigação, são-nos apresentados factos novos e iluminados aspetos omitidos ou ignorados.
Sem se pretender promover um novo julgamento dos anos de terror estalinista, o resultado é um Estaline de carne e osso, humano, ainda que não menos vulnerável às acusações da posteridade.
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