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Deixe-se embalar pela escrita de José Jorge Letria e reveja-se na relação Mãe e filho, aqui retratada com tanta mestria e carinho. Regresse às brincadeiras e medos de infância, num país onde os efeitos da Ditadura se faziam sentir nas mais pequenas acções do dia-a-dia.
Como no dia em que os dois julgaram que o Pai tinha morrido num acidente que vitimou 300 pessoas na estação de comboios do Cais do Sodré, nos idos anos 60.
– E se o Pai morreu ou está ferido? – interroguei-me em voz alta.
– Só saberemos o que se passou quando chegar a altura. Agora essas perguntas não ajudam nada.
Calei-me e continuei à espera.
É a Mãe de José Jorge Letria, mas podia ser a nossa Mãe. Este é o livro que cada um de nós queria ter escrito à sua própria Mãe. Um livro confessional, um livro de amor, o amor que nos liga à Mãe, essa figura generosa que nos deu o sopro da vida.
José Jorge Letria escreveu uma obra intensa sobre a sua Mãe, com episódios reais fortemente emotivos. Este é um livro comovente, tão verdadeiro como os momentos únicos, de choro ou de riso que, entre mãe e filho, tecem o laço mais forte das nossas vidas.
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