CHICAGO, 1931: Harper Curtis, um vagabundo paranoico e violento, dá de caras com uma casa que possui um segredo tão chocante como a natureza distorcida de Curtis: permite viajar entre o passado e o futuro. Ele usa-a para perseguir as suas raparigas cintilantes – e tirar-lhes o brilho de uma vez por todas.
CHICAGO, 1992: Diz-se que o que não nos mata nos faz mais fortes. Será isso que pensa Kirby Mazrachi, cuja vida ficou devastada depois de sofrer uma brutal tentativa de assassínio. Ela continua a tentar encontrar o agressor, tendo como único aliado Dan, um ex-repórter de crime que cobrira o seu caso anos antes. À medida que prossegue a sua investigação, Kirby descobre as outras raparigas, as que não sobreviveram. Os indícios apontam para algo… impossível. Mas para alguém que devia estar morto, impossível não significa que não aconteceu…Num prédio que pode ou não existir, as pessoas acumulam-se numa fila junto ao elevador. É o Edifício Midoro Filho, um marco imponente no centro da cidade, dezenas de andares empilhados numa arquitetura sóbria e funcional. Conforme se espalham pelos corredores, funcionários e visitantes ocupam as salas burocraticamente decoradas. Cada oneiro atende sempre as mesmas pessoas que não se podem conhecer entre si e tão-pouco manter algum parentesco. Mas o sistema não é infalível, e, naquela manhã, o oneiro percebe que o rapaz diante de si é filho de uma de suas clientes.
A partir desse equívoco burocrático, o oneiro abandonará cada vez mais o seu rigoroso código de conduta para se envolver na vida do rapaz e da sua mãe, uma taxista que sobrevive a duras penas após o desaparecimento do marido.
No jogo das pequenas esculturas plásticas que auxiliam os clientes durante as sessões com os oneiros, a autora ilumina as brechas que existem entre o real e o imaginado, o amor e a dedicação, numa prosa de arrebatadora força poética.
A Princesa Carlota Joaquina não era uma mulher bela nem sequer delicada, mas o que lhe faltava em graciosidade tinha de sobra em ambição, inteligência e firmeza. Entre o abandono de um marido fraco e beato e o desprezo por uma sogra louca, Carlota Joaquina procurou sempre satisfazer, sem olhar a meios, os seus anseios pessoais, as suas aspirações políticas e os seus apetites sexuais…
Com uma escrita elegante e o inconfundível estilo satírico a que já nos habituou com os seus bestsellers Rosa Brava e Aos olhos de Deus, José Manuel Saraiva relata-nos agora, de forma notável, como terá decorrido essa extraordinária aventura que foi a viagem marítima da Corte Real para o Brasil, naquele ano de 1808….
segunda-feira, 7 de julho de 2014
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