«As provas, para profissionais e abertas ao público em geral, multiplicaram-se, e os paredões, estradas, matas e parques encheram-se de pessoas de sapatilhas que correm pelo prazer de correr. Para alguém como eu, que há anos dedica a sua vida à corrida, nada me enche mais de orgulho, porque sei que isso não será apenas positivo para a modalidade, traduzir-se-á também numa melhoria a vários níveis da saúde física e psíquica dos portugueses.»
Neste completo e prático manual do corredor, a atleta medalhada Jéssica Augusto explica-lhe tudo o que precisa de saber sobre corridas, quer esteja a dar os primeiros passos no paredão ou a preparar-se para correr a maratona:
- Escolha as sapatilhas certas de acordo com as características da sua passada
- Conheça os exercícios para aprender a controlar a respiração durante a corrida
- Equipamento ideal e os gadgets essenciais para potencializar a sua corrida
- O que comer antes e depois dos treinos e das corridas
- Erros que não deve cometer durante as provas
- Como manter a motivação: tenha uma cabeça de campeão.
- Truques para combater as dores e incómodos comuns durante as provas
- Conheça os exercícios de aquecimento e alongamento mais adequados
- Planos de treino para passar da caminhada às corridas, para corridas de 5, 10, 15 quilómetros, para se preparar para a meia-maratona ou para a grande prova: a maratona.
Um livro essencial, onde Jéssica Augusto partilha não só episódios da sua vida de atleta profissional, como também o seu conhecimento e saber para que sejam cada vez mais os corredores em Portugal. Boas corridas!
«Hoje, enquanto escrevo, em fevereiro de 2014, é sem surpresa que se continuam a anunciar prejuízos na banca. O BCP lidera a lista, com 740 milhões, perdidos em 2013. Atrás vêm a Caixa Geral de Depósitos (-575,8 milhões de euros), o BES (-517,6 milhões de euros) e o Banif (-470,3 milhões). A LUSA fez as contas: a banca portuguesa perdeu 4,56 milhões de euros por dia, todos os dias, em 2013. Apenas o BPI e o luso-espanhol Santander-Totta registaram lucros. Os bancos portugueses tornaram-se zombies. Incapazes de cumprir o seu papel - fornecer crédito à economia - são um peso para o Estado, que os suporta, direta ou indiretamente, com o dinheiro dos contribuintes, ou com recursos que deixaram de ser canalizados para a atividade produtiva.»
Baseado numa investigação inédita, Jogos de Poder conta a verdadeira história da crise bancária portuguesa. Ao longo dos últimos anos, a banca portuguesa apostou tudo no setor da construção e no imobiliário, e viveu dos negócios garantidos pelo Estado. Com o crash de Wall Street em 2009 e os seus efeitos devastadores numa Europa sem poder de reação, o sistema financeiro nacional foi incapaz de enfrentar a crise anunciada. Quando o crédito se tornou escasso e a confiança caiu a pique, no limiar da falência, os bancos não tiveram outra solução senão serem resgatados.
O número é impressionante: o financiamento do Banco Central Europeu aos bancos portugueses, no valor de 50 mil milhões de euros, em 2013 é a fonte mais significativa da sua liquidez. Sem a ajuda do Estado o que aconteceria aos bancos? Como chegámos até aqui? O jornalista Paulo Pena conta-nos os bastidores desta guerra de poder e como alguns dos banqueiros que marcaram a última década, aos comandos do sistema bancário nacional, estão agora acusados pela Justiça. Alguns caíram em desgraça, outros lutam pela sobrevivência. Da luta pelo controlo do Banco Comercial Português aos off-shores do Banco Privado Português, das fintas do Banco Português de Negócios aos reguladores, à promiscuidade entre política e negócios. Dos empréstimos ruinosos da Caixa Geral de Depósitos a acionistas de outros bancos, aos negócios do Banco Espírito Santo. De Lisboa a Reiquiavique, Islândia, passando por Bruxelas e Frankfurt, este é o relato de uma crise sem fim à vista. A nossa.
terça-feira, 29 de abril de 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário