Publicado pela primeira vez no Rio de Janeiro em 1975, A Felicidade em Albert Camus foi depois reeditado em Portugal em 1978, tendo então recebido o Prémio de Ensaio da Academia das Ciências de Lisboa.
Esgotadas as anteriores edições, a Dom Quixote põe agora à disposição do público português este ensaio cuja qualidade, a muitos títulos inovadora, foi amplamente assinalada tanto no Brasil como em Portugal.
Coincidindo este ano com a celebração do centenário do nascimento de Albert Camus (1913-1960), Prémio Nobel da Literatura em 1957, este livro associa-se assim ao renovado reconhecimento internacional em torno da figura e do pensamento do autor de O Estrangeiro e de A Peste.
Um homem desaparece misteriosamente em Fjällbacka e, apesar de todos os esforços de Patrik Hedstrom e dos seus colegas da Polícia, ninguém sabe se está vivo ou morto. Meses mais tarde, é encontrado no gelo com sinais de ter sido assassinado.
O caso complica-se quando Christian Thydell, um amigo da vítima, começa a receber ameaças anónimas. Christian, cujo primeiro romance, A Sereia, acaba de ser publicado com grande sucesso, não aguenta a pressão e mostra as cartas anónimas a Erica Falk, que o tinha ajudado a rever o manuscrito. Erica entrega-as ao marido. Suspeitava há muito da existência de uma sombra ameaçadora na vida de Christian e está preocupada com o que possa vir a acontecer-lhe. Alguém tem um profundo ódio por ele, alguém aparentemente perturbado e instável que não hesitará em concretizar as suas ameaças. Apesar de estar no final de uma gravidez de gémeos, Erica procura encontrar respostas para as suas inquietações e essas respostas remetem para o passado e para uma história terrível.
Juan Marés vê-se enganado e abandonado pela sua mulher, pertencente à alta burguesia catalã, e pela qual está loucamente apaixonado. Mergulhado no desespero e na indigência, converte-se num solitário e num marginal, um desprezível músico de rua que ganha a vida a tocar acordeão, deambulando pelos bairros antigos de Barcelona, e que concebe um estratagema delirante: fazer-se passar por outro homem, um charnego típico e impostor chamado Faneca, e reconquistar a sua ex-mulher com essa personalidade usurpada. Tudo começa com uma brincadeira, um jogo de máscaras, um piscar de olho em frente ao espelho. Mas a falácia adquire uma dinâmica imprevista e, a partir de certo momento, a personagem fictícia começa a ganhar terreno à real, a máscara devora Marés e apodera-se da sua vontade, da sua memória e da sua língua.Paris, 1940. A vida elegante do produtor de cinema Jean Casson é ameaçada pela ocupação alemã de Paris, mas Casson descobre que, com bastante dinheiro, compromissos e ligações, não precisa de abdicar dos prazeres da vida parisiense. Algures dentro de Casson, porém, há uma veia romântica. Quando lhe oferecem a oportunidade de participar numa operação do serviço secreto britânico, esse idealismo dá-lhe a coragem de a aceitar. Uma missão simples, mas que corre mal, e Casson percebe que deve arriscar tudo – a carreira, a mulher que ama, a própria vida.
Uma brilhante recriação de França – o seu espírito no momento da derrota, o seu valor no momento do renascimento.
Numa vila do interior, em finais da década de 1950, dois amigos sonham com o futuro enquanto descobrem o amor e os sortilégios da natureza feminina. Sabem que o objectivo de ambos é a cruzada pelo Bem, a Justiça e a Liberdade, e que os caminhos da sua realização, embora divergindo, se complementam: enquanto o narrador quer ser escritor para nomear e descrever o mundo, Carlos Santiago sonha com a acção e o risco para transformá-lo.
Acabados os estudos secundários, a sua existência tornar¬-se-á uma sucessão alucinante e desastrosa de fatalidades que levará o leitor a cruzar-se em Lisboa com movimentos revolucionários, partidos de esquerda, membros do regime, denúncias, repressão; a sofrer amores sublimes e ligações piedosas, perdas amarguradas, traições e desenganos; a per¬correr a Europa clandestina, Paris de 68, Angola e a guerra colonial; e, finalmente, a viver a Revolução de Abril.
sábado, 6 de julho de 2013
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