Um turista de passagem pela pacata aldeia de Tel Ilan verá casas rústicas centenárias, altos ciprestes, colinas verdes e pomares. Uma Toscana no coração dos montes de Manassés. Mas sob a superfície pululam os segredos e os enigmas: escavam à noite nas fundações da casa de Pessach Kedem. Há um mistério escondido no quarto de dormir da família Levin. E porque ficou o agente imobiliário trancado na cave do falecido escritor? Todas as histórias deste livro, à exceção da última, têm lugar numa aldeia imaginária. Um lugar que vai sendo construído de conto para conto como uma Macondo israelita – uma superpersonagem concreta, vibrante e poderosa. Mas Cenas da Vida de Aldeia é, acima de tudo, uma obra em que as personagens passam de uma história para outra, errando entre aquilo que perderam e o que irão perder.Uma mulher fica viúva com dois filhos. Alguns anos depois da morte do marido, a vida não se refez e o filho mais velho, agora adolescente, cresce contra a mãe, num silêncio obstinado que só quebra nas histórias que se conta para adormecer e nos desenhos que faz de forma compulsiva. Com o anúncio do chumbo escolar, a mãe decide, sem grandes reflexões, fazer uma viagem com este filho, deixando o pequeno com os avós. Não se trata de uma viagem com destino, mas antes uma procura.
Contracorpo é um livro contra o silêncio e sobre o silêncio. É uma história de procura de identidades distintas – da mulher e do quase-homem – e ainda de descobertas. Uma mãe nunca é o que se espera. Um filho é sempre uma surpresa. O encontro dá-se enquanto procuram caminhos, de Lisboa a Roma, num jogo de claro-escuro. Como se tudo fosse uma imagem.Este pequeno livro versa sobre a origem e as consequências da felicidade ou da falta dela, sobre o que é ser feliz (seguindo o pensamento de outros filósofos, como Matias Aires) e sobre o que na sociedade actual é impedimento para a vida plena e feliz. Em diálogo com outro livro do autor (Nova Teoria do Mal), procura estabelecer uma relação lógica mas não dependente entre os dois conceitos.
“Uma classe política enriquecida à custa de benesses e subsídios do Estado, presumindo-se americana, classificando arrogantemente o povo português de “piegas”, incentivando descarada mente a população jovem a emigrar, declarou guerra oficial ao bem comum e aos valores permanentes de Portugal, acentuando de um modo calamitoso desigualdades sociais, estendendo a mancha de pobreza para além dos dois milhões de habitantes.”
Novo livro de poesia de um dos mais aclamados poetas portugueses.
Nas livrarias a 19 de Março
domingo, 3 de março de 2013
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