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A descoberta de um retrato daquele avô cuja história a família sempre encobriu – Mateus Mateus, o gigante de olhar estranho que partiu, no contingente português, para a Flandres durante a Primeira Guerra Mundial – é o pretexto que a narradora encontra para, simultaneamente, es crever um romance e se afastar de um casamento que parece condenado ao fracasso. Para saber mais sobre o passado desse desconhecido, parte, também ela, para a propriedade de La Peylouse, em Saint-Venant, que alojou o Estado-Maior português nos anos 1917-1918 e da qual o avô, depois de ter servido na frente como maqueiro e coveiro, foi enviado numa missão de espionagem, acabando prisioneiro dos alemães. E, porém, à medida que a neta de Mateus Mateus vai desfiando essa história – num jogo em que a realidade se torna indestrinçável da ficção –, também a sua vida é sacudida por uma paixão – e só o encontro com Cyril Eyck e o seu bisavô centenário trará a chave para os enigmas do próprio romance.
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