Publicado em 1934, A Ilha é um dos romances emblemáticos do autor de As Velas Ardem até ao Fim, um texto curto e vibrante que narra uma viagem às profundezas da alma humana. Márai mantém com firmeza a tensão de uma história sobre a ambiguidade do amor, a angústia da incerteza e o abismo da solidão. A inesquecível personagem central deste romance, Viktor Askenasi, é um homem em busca de respostas, um espírito insatisfeito para quem o que chamamos amor apenas conduz a uma felicidade temporária, prelúdio de uma inevitável destruição.Da vasta obra de Camilo ressaltam cente¬nas e centenas de pequenas frases e tex¬tos, que exalam a sabedoria de uma au¬têntica experiência e lição de vida, que, muito para além da observação lúcida e da análise do sentimento que podem es-tar associadas a uma época, tornam-se um autêntico compêndio das aventuras e desventuras daquilo a que se chama viver.
Paulo Silva, o autor, é o organizador da colecção bestseller Citações e Pensamentos, onde este livro se enquadra, na qual já foram publicados Fernando Pessoa, Friedrich Nietzsche, Agostinho da Silva, Eça de Queirós, Pe. António Vieira, Florbela Espanca, Bocage e Sigmund Freud.A história da primeira rainha portuguesa, uma mulher frágil apanhada nas teias da principal disputa do Século XVIII entre a Igreja e o Estado, entre as velhas superstições e a época da Razão, entre uma religiosidade poderosa e uma ditadura tirânica. D. Maria encarna fielmente as contradições desse tempo, pois, apesar do seu conservadorismo religioso, soube compreender, pelo menos em alguns aspectos, o Iluminismo, adoptando uma abordagem humanitária dos assuntos de Estado.
D. Maria I – A Vida Notável de Uma Rainha Louca oferece aos seus leitores uma visão íntima do mundo das monarquias absolutas, da vida quotidiana na corte portuguesa e na velha Europa, antes da Revolução Francesa e da ascensão de Napoleão que levou a dinastia de Bragança à beira da ruína.O enredo do livro desenvolve-se em três dias, sexta-feira, sábado e domingo.
Uma mulher com perto de cinquenta anos vai passar um fim-de-semana na casa de férias da família, numa praia não identificada. A casa, modesta, foi vendida e ela quer despedir-se dela, mas também relembrar tudo o que ali se passou – a sua infância com os pais e os irmãos, o suicídio do irmão mais velho, o irmão surdo-mudo, o complexo e dramático relacionamento dos pais, a menina da casa em frente, sua amiga do tempo de férias.
Diana nasceu no Bairro da Estrela Polar. Algures em Lisboa. Um daqueles bairros cercados por estradas com muito movimento, isolado da cidade, voltado sobre si, feito de gente que veio de todos os lados do mundo. No Estrela Polar, existe o café “Futuro de Portugal”, dirigido por Bazófias, carteirista reformado, burlão de grandes talentos. É aqui que se reúne a quadrilha agora encabeçada por Diana, líder conhecida como a “Robin dos Bosques”, que rouba aos ricos para dar aos pobres.
Comandados pela bela Diana, Tosta Mista, Zé Cigano, Francisquinho, Batman, Clara, Manela e Paulo monopolizam o tráfico de droga no bairro, deixando a polícia sempre desorientada, e organizam-no para que o crime seja actividade rentável para a crise.
Uma história dos nossos dias, que consegue cruzar a violência com o humor, a ternura e a união de personagens pícaras do submundo do Portugal do Século XXI.
Fernão Mendes Pinto é o exemplo vivo do aventureiro português do século XVI, que embarcava para o Oriente com fito de enriquecer. Curioso, inteligente, ardiloso e hábil, capaz de todas as manhas para sobreviver, vai tornar-se num homem dos sete ofícios, sendo embaixador, mercador, médico, mercenário, marinheiro, descobridor e corsário dos sete mares.
Através de Fernão Mendes Pinto e dos testemunhos das personagens com quem se cru-za, na sua peregrinação pelo Oriente longínquo, a autora faz ainda a narrativa dos principais epi-sódios da grande saga dos Descobrimentos, como as conquistas de Goa e Malaca, o heróico cerco de Diu ou as campanhas do Preste João na Etiópia.
O Vento Assobiando nas Gruas, que agora é reeditado com nova capa e novo formato, por ocasião da passagem do 10.º aniversário da 1.ª Edição, é um livro ancorado sobre dois mundos – um mundo contemporâneo, envolvido com a transformação acelerada da Terra, movido pelo instinto selvagem de futuro, e um outro mais antigo, onde a história de uma velha fábrica se cruza com a sorte de uma família numerosa, recém-chegada de África. Dois mundos à primeira vista irreconciliáveis e, no entanto, a aproximá-los, por obra do acaso, caminha desde a primeira página a figura de Milene Leandro, a rapariga singular para quem tudo nasce pela primeira vez e que, na simplicidade do seu juízo, acabará por obrigar os outros à revelação de si mesmos.
Robert Enke parecia ter encontrado o seu lugar ao sol. Estava num grande clube e imperava na baliza da selecção alemã – aos 32 anos era, finalmente, uma estrela. No dia 10 de Novembro de 2009 disse adeus à sua mulher e deu um beijo na testa à filha adoptiva de 10 meses. Saiu de casa, conduziu sem rumo ao longo de oito horas, até estacionar junto a uma linha férrea. E atirou-se para debaixo de um comboio.
Esta biografia revela-nos o mistério dessa morte. É uma notável reconstituição de uma vida onde a depressão foi sempre escondida, onde os ataques de pânico eram combatidos jogo a jogo. É uma história de infortúnios, de jogadas sujas de bastidores, onde vemos desfilar as várias personagens que participaram involuntariamente no drama, de José Mourinho a Vale e Azevedo, de Louis Van Gaal a Jupp Heynkes.
domingo, 30 de setembro de 2012
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