O meu filho não me obedece. Está mal-educado, fala-me sempre num tom depreciativo, parece que goza comigo. A minha filha anda com uns amigos que não me inspiram confiança e mostra-se muita agressiva de cada vez que falo com ela. O meu filho faz chantagem por tudo e por nada. Perdi o controlo, não sei como agir com ele. Está indomável. Estas são algumas das queixas mais comuns entre pais e educadores de adolescentes. Uma etapa complicada na vida familiar, em que surgem conflitos geracionais difíceis de resolver.
Ángel Peralbo, psicólogo especialista em terapia familiar e em questões ligadas à adolescência, recebe no seu consultório pais e filhos em busca de uma solução. O primeiro passo é não desesperar.
- Crie um diálogo produtivo;
- Aprenda a não ceder às suas exigências;
- Desperte o seu interesse quando parece apático e desinteressado;
- Aja de forma firme e decidida com a sua filha;
- Trabalhe a autoestima do jovem.
É fundamental os pais compreenderem o seu filho, as razões do seu comportamento difícil e encontrarem as estratégias adequadas para o ajudar e assim promover uma maior harmonia familiar.
Quem governa o mundo? Qual é o poder real dos políticos? Até que ponto a nossa vida é condicionada por organizações internacionais e corporações privadas? Qual o papel dos paraísos fiscais que dão abrigo ao dinheiro do crime ou da corrupção? Por que se permite a existência destes territórios sem lei? O que está realmente a acontecer na economia mundial, como chegámos a esta situação e quem está a ganhar com a crise?
Não é preciso recorrer a complicadas teorias da conspiração para responder a estas perguntas. Está tudo à vista. O jornalista Santiago Camacho, autor de As 20 Grandes Conspirações da História, leva-nos aos bastidores da crise económica atual e aponta o dedo ao Fundo Monetário Internacional, ao Banco Mundial, à Organização Mundial do Comércio e às agências de rating. Porque confiamos nos planos de austeridade do FMI quando o seu processo de supervisão às políticas económicas dos países-membros não se conseguiu adiantar à crise económica? Porque confiamos em agências de classificação de risco que destroem as economias mais fracas com descidas de rating, quando, por exemplo, em 2007, mantiveram a classificação da Lehman Brothers até ao momento em que esta entrou em bancarrota? Ao longo destas páginas ficamos a conhecer factos surpreendentes da atuação do FMI, dos países onde atuou, dos países que não lhe abriram as suas portas e que hoje recuperam economicamente sem a ajuda desta organização, e das agências de rating e das pessoas que as comandam, cujas decisões definem a nossa forma de viver, apesar de nós nunca os termos elegido democraticamente.
Austeridade leva a mais austeridade. Os impostos recaem sobre a classe média e os pobres, a conquista de séculos de trabalhadores perde-se pela mão de governos de direita, e ninguém assume responsabilidades pelo estado a que chegámos.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
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