Título: Apátrida
Autora: Ana Paula Bergamasco
Editora: Todas as Falas
Sinopse:
Uma pequena vila na Polônia. Uma menina repleta de vida. Um encontro. Vidas Ceifadas. Sonhos Destruídos. Infâncias Roubadas. As recordações da personagem Irena amarram o leitor na História do Século XX. Baseado no estudo dos fatos que marcaram a época, o palco da narrativa é a conturbada Europa pós Primeira Guerra Mundial, culminando com a eclosão da Segunda Grande Guerra e a destruição que ela provocou na vida de milhões de pessoas. A narradora conduz a exposição em primeira pessoa, e remete o leitor a enxergar, através de seus olhos, o cotidiano a que ficou submetida. É um relato humano, sincero e envolvente que revela a passagem da vida infantil feliz da menina, para o tumulto da existência adulta, cheia de contradições.
Opinião:
Leituras em brasileiro nunca me atraíram, embora me pareça que isso se deva à falta de conhecimento sobre o que por lá se produz. Felizmente, a autora de "Apátrida" decidiu, gentilmente, ceder-nos um exemplar do seu livro numa tentativa válida de o tornar um pouco mais conhecido por terras lusas.
Apesar de ter o livro comigo há há algum tempo, a sinopse antecipava uma história cheia de drama e tristeza, o que me levou a adiar a sua leitura. No entanto, pouco depois de a ter iniciado, sentia-me já agradavelmente surpreendida. Ana Paula Bergamasco escreve de forma despretenciosa, parecendo dar primazia à descrição de sentimentos e sensações. A forma como o fez, dando forma à vida extenuante da sua personagem principal, deixou-me curiosa. Acompanhamos Irena ao longo da II Guerra Mundial e pelas décadas que se seguiram, descobrindo a pouco e pouco os presentes que a sua vida lhe deu por entre marés de desgosto, morte e dor. A dois terços do final, o livro tornou-se viciante, assumindo o plano pessoal um definitivo papel principal no texto. Foi aqui que me perdi por entre as suas páginas.
O balanço final é muito positivo. Não sendo uma obra prima da literatura, é uma história muito bem contada, com a dose certa de pequenos milagres entre crimes monstruosos, permitindo-nos ler sobre eles e manter uma pequena chama de esperança.
Um belo exemplar da literatura brasileira. A julgar por esta pequena amostra, tenho real pena por não conhecer mais do que os nossos irmãos escrevem na língua que partilhamos. Aconselhado!
Apesar de ter o livro comigo há há algum tempo, a sinopse antecipava uma história cheia de drama e tristeza, o que me levou a adiar a sua leitura. No entanto, pouco depois de a ter iniciado, sentia-me já agradavelmente surpreendida. Ana Paula Bergamasco escreve de forma despretenciosa, parecendo dar primazia à descrição de sentimentos e sensações. A forma como o fez, dando forma à vida extenuante da sua personagem principal, deixou-me curiosa. Acompanhamos Irena ao longo da II Guerra Mundial e pelas décadas que se seguiram, descobrindo a pouco e pouco os presentes que a sua vida lhe deu por entre marés de desgosto, morte e dor. A dois terços do final, o livro tornou-se viciante, assumindo o plano pessoal um definitivo papel principal no texto. Foi aqui que me perdi por entre as suas páginas.
O balanço final é muito positivo. Não sendo uma obra prima da literatura, é uma história muito bem contada, com a dose certa de pequenos milagres entre crimes monstruosos, permitindo-nos ler sobre eles e manter uma pequena chama de esperança.
Um belo exemplar da literatura brasileira. A julgar por esta pequena amostra, tenho real pena por não conhecer mais do que os nossos irmãos escrevem na língua que partilhamos. Aconselhado!
Essa é uma obra que estou desejando muito ler! XD
ResponderEliminarOlá Kézia Lôbo;
ResponderEliminarNão deixe de a ler. Foi para nós uma agradável surpresa e acreditamos que esta trará agradáveis momentos a quem mais a ler!
Boas leituras!
Olá, tudo bem?
ResponderEliminarFiquei muito feliz com a resenha e com o carinho.
Espero que se aventure em nossos livros!
Um grande e saudoso abraço, Ana
Olá Ana Paula;
ResponderEliminarMuito agradecemos nós pela oportunidade! Foi realmente um gosto ler o seu livro! Esperamos que continue a escrever, pois trará mais valias ao nosso mundo!
Boas escritas!