Numa linguagem simples e fluida, Ana recorda episódios vividos nos últimos 20 anos.De um só fôlego, entre risos e alguma mágoa, conta à sua amiga de infância Helena, em 24 horas, tudo o que vivenciou caladamente, durante esses anos. "....vais ter de me escutar durante algum tempo, sem interrupções, nem comentários."
Uma vida muito jovem, fustigada por acontecimentos por vezes densos, mas que a autora, com uma enorme simplicidade, descontrói com pinceladas ora de uma alegria contagiante, ora de um tímido sorriso.
De uma forma leve, salpicada de humor genuíno, a autora arrebata-nos e introduz-nos em ambientes muito diferentes dos que conhecemos, envolvendo-nos numa panóplia de emoções, sabores, sons e sonoras gargalhadas. Sentamo-nos à sua mesa, aspiramos os aromas que se evolam das refeições; somos as "Vagabundas de alta-roda" e as "mendigas"; vestimos a sua camisola velha e as suas calças de ganga; a brisa afaga-nos o rosto.
A paixão é o marco forte que a move.Amamos com(o) ela.
Uma história transversal, um almíscar de culturas, que absorve o leitor até à última palavra proferida."O livro de Rosanna é seguramente um contributo precioso para os que se dedicam à educação de adultos em Portugal. Baseada numa investigação empírica, solidamente construída em termos teóricos e metodológicos, a autora adopta uma perspectiva de análise crítica que permite evidenciar as limitações e paradoxos inerentes às políticas públicas de educação e formação de adultos, sobretudo no que respeita ao desígnio da transformação social. O seu trabalho reforça-nos a ideia que a emancipação social terá que partir necessariamente de processos colectivos, gerados e geridos pelas pessoas, aí reside a essência da educação de adultos."
Professora Doutora Carmen Cavaco
Instituto de Educação da Universidade de LisboaMarta e Luís são dois mundos que giram em permanência à volta de si próprios, sem saberem nunca quando se vão juntar na mesma órbita. Quando isso acontece, mesmo que com alguma brevidade, a intensidade do momento supera em muito toda a distância até então vivida.Este livro tem como objectivo a aproximação dos proprietários ao trabalho realizado pelos veterinários. Não pretendemos que os proprietários possuam informação equivalente à de um veterinário no que diz respeito à saúde dos animais, não pretendemos que este livro substitua consultas de rotina ou opiniões de um profissional. No entanto, sabemos a importância do papel do proprietário na identificação de qualquer sinal precoce de doença nos seus animais, assim como sabemos que, quando as patologias são diagnosticadas precocemente, as possibilidades de tratamento e as probalidades de sucesso são maiores.
Assim, o objectivo deste livro passa por expor de uma forma simples os principais sinais de doença nos cães e explicar as principais patologias e as suas complicações.
Ao mesmo tempo, queremos dar mais algumas informações sobre o comportamento canino, o seu maneio e algumas curiosidades para as pessoas que gostam de animais.
Contamos assim, e com a ajuda de excelentes profissionais da medicina veterinária, fazer um manual útil ao proprietário e que nos permita de alguma forma melhorar a qualidade de vida daqueles que tanto nos querem e merecem que façamos igual por eles, os nossos cães."Envolta em mistério, dignidade e respeito, desde tempos imemoriais que a profissão de Contador de Histórias soube transportar ao sabor da musicalidade das palavras, da gestualidade, da interacção e das inflexões de voz, jovens de todas as idades. Ouvir com o coração, deixarmo-nos levar pela mão ao som de palavras que esvoaçam como pássaros, permitir a nós próprios que a criança que em nós vive saia a brincar com as outras à sua volta, é das experiências mais profundas de comunhão connosco e com aqueles que nos rodeiam.
Ouvir torna-se viver histórias que fazem rir ou chorar, que emocionam ou assustam, que nos fazem viajar, falar com os bichos, dançar com as fadas,encontrar tesouros ou simplesmente reflectir.
Para que os Contadores de Histórias possam continuar a fazer sorrir e sonhar a criança que em todos nós existe, todos os autores que para este trabalho contribuíram prestam a sua humilde homenagem.""A gota de água terá sido uma passagem que ele havia lido a propósito de S. Agostinho. E resolveu repeti-la, "Mestre, o que é que Deus andou a fazer, antes de fazer o tempo?" Irritado o Mestre responde: "face à falta de originalidade da pergunta, atrevo-me a responder-te como S. Agostinho terá respondido: andou a fazer o inferno para aqueles que querem saber demais." E assim ficaram, em silêncio, havia acabado a conversa e a lição. E para o Afonso, o Seminário. No fim desse período, um pouco antes da Páscoa, chega a carta informando que o Afonso não tinha vocação, faltava-lhe fé. Mas como dizia a sua mãe, "a verdade é que ele é muito curioso, não tem culpa, tem sede de saber."Não compreendo o sucedido
Estou atónito, embasbacado
Com o destino incerto
Que me achou indicado.
É partir de agora
Que emerge a mensagem
"Vou mudar o mundo"
Lutando sempre com coragem.
E nem é complicada
A minha missão.
Faço-a com orgulho,
Faço-a de coração.Branco...
Há um momento decisivo no branco de uma página...
Há um compasso de espera, que espera pelo compasso da escrita e do pensamento. Há um momento decisivo que não se decide.Porque é a criatividade que dita as regras, a vontade que as escolhe e o pensamento que as conduz. Há um momento decisivo no branco de uma página...Mas a liberdade do branco é essa.Um vazio que ganha no compasso da escrita, a vontade de crescer ao sabor de um pensamento que vive livre.Um vazio que ganha corpo de uma espera que já não espera mais...Aquele momento, que fazia perigar o Vale da Rosa, era o resultado de um processo que decorria há alguns anos, envolvendo governantes, autarcas, empresários e dirigentes de futebol. Uma autêntica mistura explosiva.
Pedro Silva, activista do Grupo de Intervenção da QUERCUS, conduz os seus amigos num conjunto atribulado de acções contra o derrube de sobreiros e a destruição de espaços naturais.Com a ajuda da GREENPEACE, tem impedir a importação de madeiras ilegais provenientes da Amazónia, abordando um cargueiro no porto de Leixões e bloqueando uma fábrica de móveis em Vale de Cambra. Revisitando os momentos mais marcantes da história da QUERCUS e percorrendo Portugal até à ilha da Madeira, Pedro Silva cruza-se com as principais questões ambientais que marcaram o país nas últimas décadas. Nesse percurso, surgem questões e reflexões que se misturam com a dinâmica do Grupo de Intervenção e com as relações que se desenham entre as personagens. Numa contínua linha temporal, que percorre as últimas décadas e, por fim, dá um salto para o futuro, brevemente interrompida pela busca do passado, este romance faz a crónica de uma história de vinte e cinco anos da organização ambientalista mais activa em Portugal. Recria, de forma crítica, momentos reais que atormentaram profundamente a esperança de um percurso sustentável para Portugal e levanta a poeira que tende a assentar em torno de algumas polémicas ambientais.O Futebol é um fenónemo Humano único a nível mundial. Por este motivo influencia e é influenciado pelas diversas sociedades. Por conseguinte exerce desde idades muito precoces um fascínio especial sobre os indivíduos, tornando deste modo pertinente a racionalização dos processos de Formação. Estes, se devidamente racionalizados permitem que a prática precoce se revele favorável ao desenvolvimento de Talentos, que no caso do Futebol têm de revelar uma adaptabilidade especial, mas cuja expressão qualitativa é tanto mais possível, quanto mais precocemente se iniciar a prática de qualidade de Futebol.Pregões
De tanto ouvir contar histórias,
foi-se a Palmira a vender:
-Quem me compra uma história...
vivinha da editora?
-Vá lá freguesa que hoje,
a história é gorda!
-Quem me compra
uma história baratinha?
-Olha a rica letra!
-Quem me compra esta malguinha de cultura?
Também eu compro:
-Livro velho, história velha,
qualquer história usada.Com um certo descomprometimento a nível temporal e espacial, este conjunto de pequenas narrativas incita o leitor a viajar por um mundo de incansável inconformismo face à realidade exterior. É através da constante tensão entre interior e exterior, vida e morte, sonho e realidade, que estes personagens são materializados, procurando sempre na abstracção interior do real a concretização exterior de algo perfeito. No fundo, este livro reflecte uma busca incessante por um lugar de pertença, um lugar que se concretiza nas palavras.
"Densifica-se a respiração da cal sobre o meu corpo. O meu túmulo aguarda-me. O suor escorre das paredes pelo meu rosto. Escrever é agora uma necessidade, uma despedida, uma memória. E eu escrevo. Escrevo no meu túmulo, escrevo para as paredes que me escutam, enquanto, em mim, a tua imagem se torna nítida, real, acentuando-se na ausência a tua presença."Tentei apresentar, em prosa simples, uma ideia, culminando numa proposta: diminuir, até à eliminação, a necessidade do dinheiro, reduzindo e eliminando a pobreza.
Que atraísse pelo inusitado e pela fantasia. Que oferecesse algo de importante e vita, uma contribuição para um provável e possível alteração no esquema e no sentido da vida, dependendo da formação e da vontade das mulheres e dos homens.
A assertividade e o frontalismo por norma não são bem aceites na Sociedade e, por isso, continuamos a viver uma vida utópica e fantasista. Então porque não aproveitar a poesia para escrevermos dum modo frontal sobre factos reais, sobre verdades qu tentamos ignorar?
No entanto, não deverão ler este livro apenas como uma mera compilação de poemas, mas sobretudo entender a mensagem que ele tenta transmitir e, por muito que as verdades e o frontalismo nos magoem, só o realismo nos poderá colocar no caminho certo.Estes escritos se, por um lado, são marcados por quem, dentro da pátria vai vivendo em pleno exílio, foram também impulsionados pelo activismo da revolta política e social. Sofrem das excessos de lirismo daqueles que, não tendo perdido o sonho, sentem o corpo sitiado pelas realidades do que já não há. Preciso de intimidade, de um qualquer cantinho para escrever. Porque os escritos íntimos publicáveis só podem existir quando, entre escrevê-los e publicá-los medeia o simples tempo de um clique que os lance mundo fora. Esta forma de comunicação quase imediatista está ligada ao arquivo do eterno que cada um guarda dentro de si. Sem imaginação não há efectiva razão.
Uma vida muito jovem, fustigada por acontecimentos por vezes densos, mas que a autora, com uma enorme simplicidade, descontrói com pinceladas ora de uma alegria contagiante, ora de um tímido sorriso.
De uma forma leve, salpicada de humor genuíno, a autora arrebata-nos e introduz-nos em ambientes muito diferentes dos que conhecemos, envolvendo-nos numa panóplia de emoções, sabores, sons e sonoras gargalhadas. Sentamo-nos à sua mesa, aspiramos os aromas que se evolam das refeições; somos as "Vagabundas de alta-roda" e as "mendigas"; vestimos a sua camisola velha e as suas calças de ganga; a brisa afaga-nos o rosto.
A paixão é o marco forte que a move.Amamos com(o) ela.
Uma história transversal, um almíscar de culturas, que absorve o leitor até à última palavra proferida."O livro de Rosanna é seguramente um contributo precioso para os que se dedicam à educação de adultos em Portugal. Baseada numa investigação empírica, solidamente construída em termos teóricos e metodológicos, a autora adopta uma perspectiva de análise crítica que permite evidenciar as limitações e paradoxos inerentes às políticas públicas de educação e formação de adultos, sobretudo no que respeita ao desígnio da transformação social. O seu trabalho reforça-nos a ideia que a emancipação social terá que partir necessariamente de processos colectivos, gerados e geridos pelas pessoas, aí reside a essência da educação de adultos."
Professora Doutora Carmen Cavaco
Instituto de Educação da Universidade de LisboaMarta e Luís são dois mundos que giram em permanência à volta de si próprios, sem saberem nunca quando se vão juntar na mesma órbita. Quando isso acontece, mesmo que com alguma brevidade, a intensidade do momento supera em muito toda a distância até então vivida.Este livro tem como objectivo a aproximação dos proprietários ao trabalho realizado pelos veterinários. Não pretendemos que os proprietários possuam informação equivalente à de um veterinário no que diz respeito à saúde dos animais, não pretendemos que este livro substitua consultas de rotina ou opiniões de um profissional. No entanto, sabemos a importância do papel do proprietário na identificação de qualquer sinal precoce de doença nos seus animais, assim como sabemos que, quando as patologias são diagnosticadas precocemente, as possibilidades de tratamento e as probalidades de sucesso são maiores.
Assim, o objectivo deste livro passa por expor de uma forma simples os principais sinais de doença nos cães e explicar as principais patologias e as suas complicações.
Ao mesmo tempo, queremos dar mais algumas informações sobre o comportamento canino, o seu maneio e algumas curiosidades para as pessoas que gostam de animais.
Contamos assim, e com a ajuda de excelentes profissionais da medicina veterinária, fazer um manual útil ao proprietário e que nos permita de alguma forma melhorar a qualidade de vida daqueles que tanto nos querem e merecem que façamos igual por eles, os nossos cães."Envolta em mistério, dignidade e respeito, desde tempos imemoriais que a profissão de Contador de Histórias soube transportar ao sabor da musicalidade das palavras, da gestualidade, da interacção e das inflexões de voz, jovens de todas as idades. Ouvir com o coração, deixarmo-nos levar pela mão ao som de palavras que esvoaçam como pássaros, permitir a nós próprios que a criança que em nós vive saia a brincar com as outras à sua volta, é das experiências mais profundas de comunhão connosco e com aqueles que nos rodeiam.
Ouvir torna-se viver histórias que fazem rir ou chorar, que emocionam ou assustam, que nos fazem viajar, falar com os bichos, dançar com as fadas,encontrar tesouros ou simplesmente reflectir.
Para que os Contadores de Histórias possam continuar a fazer sorrir e sonhar a criança que em todos nós existe, todos os autores que para este trabalho contribuíram prestam a sua humilde homenagem.""A gota de água terá sido uma passagem que ele havia lido a propósito de S. Agostinho. E resolveu repeti-la, "Mestre, o que é que Deus andou a fazer, antes de fazer o tempo?" Irritado o Mestre responde: "face à falta de originalidade da pergunta, atrevo-me a responder-te como S. Agostinho terá respondido: andou a fazer o inferno para aqueles que querem saber demais." E assim ficaram, em silêncio, havia acabado a conversa e a lição. E para o Afonso, o Seminário. No fim desse período, um pouco antes da Páscoa, chega a carta informando que o Afonso não tinha vocação, faltava-lhe fé. Mas como dizia a sua mãe, "a verdade é que ele é muito curioso, não tem culpa, tem sede de saber."Não compreendo o sucedido
Estou atónito, embasbacado
Com o destino incerto
Que me achou indicado.
É partir de agora
Que emerge a mensagem
"Vou mudar o mundo"
Lutando sempre com coragem.
E nem é complicada
A minha missão.
Faço-a com orgulho,
Faço-a de coração.Branco...
Há um momento decisivo no branco de uma página...
Há um compasso de espera, que espera pelo compasso da escrita e do pensamento. Há um momento decisivo que não se decide.Porque é a criatividade que dita as regras, a vontade que as escolhe e o pensamento que as conduz. Há um momento decisivo no branco de uma página...Mas a liberdade do branco é essa.Um vazio que ganha no compasso da escrita, a vontade de crescer ao sabor de um pensamento que vive livre.Um vazio que ganha corpo de uma espera que já não espera mais...Aquele momento, que fazia perigar o Vale da Rosa, era o resultado de um processo que decorria há alguns anos, envolvendo governantes, autarcas, empresários e dirigentes de futebol. Uma autêntica mistura explosiva.
Pedro Silva, activista do Grupo de Intervenção da QUERCUS, conduz os seus amigos num conjunto atribulado de acções contra o derrube de sobreiros e a destruição de espaços naturais.Com a ajuda da GREENPEACE, tem impedir a importação de madeiras ilegais provenientes da Amazónia, abordando um cargueiro no porto de Leixões e bloqueando uma fábrica de móveis em Vale de Cambra. Revisitando os momentos mais marcantes da história da QUERCUS e percorrendo Portugal até à ilha da Madeira, Pedro Silva cruza-se com as principais questões ambientais que marcaram o país nas últimas décadas. Nesse percurso, surgem questões e reflexões que se misturam com a dinâmica do Grupo de Intervenção e com as relações que se desenham entre as personagens. Numa contínua linha temporal, que percorre as últimas décadas e, por fim, dá um salto para o futuro, brevemente interrompida pela busca do passado, este romance faz a crónica de uma história de vinte e cinco anos da organização ambientalista mais activa em Portugal. Recria, de forma crítica, momentos reais que atormentaram profundamente a esperança de um percurso sustentável para Portugal e levanta a poeira que tende a assentar em torno de algumas polémicas ambientais.O Futebol é um fenónemo Humano único a nível mundial. Por este motivo influencia e é influenciado pelas diversas sociedades. Por conseguinte exerce desde idades muito precoces um fascínio especial sobre os indivíduos, tornando deste modo pertinente a racionalização dos processos de Formação. Estes, se devidamente racionalizados permitem que a prática precoce se revele favorável ao desenvolvimento de Talentos, que no caso do Futebol têm de revelar uma adaptabilidade especial, mas cuja expressão qualitativa é tanto mais possível, quanto mais precocemente se iniciar a prática de qualidade de Futebol.Pregões
De tanto ouvir contar histórias,
foi-se a Palmira a vender:
-Quem me compra uma história...
vivinha da editora?
-Vá lá freguesa que hoje,
a história é gorda!
-Quem me compra
uma história baratinha?
-Olha a rica letra!
-Quem me compra esta malguinha de cultura?
Também eu compro:
-Livro velho, história velha,
qualquer história usada.Com um certo descomprometimento a nível temporal e espacial, este conjunto de pequenas narrativas incita o leitor a viajar por um mundo de incansável inconformismo face à realidade exterior. É através da constante tensão entre interior e exterior, vida e morte, sonho e realidade, que estes personagens são materializados, procurando sempre na abstracção interior do real a concretização exterior de algo perfeito. No fundo, este livro reflecte uma busca incessante por um lugar de pertença, um lugar que se concretiza nas palavras.
"Densifica-se a respiração da cal sobre o meu corpo. O meu túmulo aguarda-me. O suor escorre das paredes pelo meu rosto. Escrever é agora uma necessidade, uma despedida, uma memória. E eu escrevo. Escrevo no meu túmulo, escrevo para as paredes que me escutam, enquanto, em mim, a tua imagem se torna nítida, real, acentuando-se na ausência a tua presença."Tentei apresentar, em prosa simples, uma ideia, culminando numa proposta: diminuir, até à eliminação, a necessidade do dinheiro, reduzindo e eliminando a pobreza.
Que atraísse pelo inusitado e pela fantasia. Que oferecesse algo de importante e vita, uma contribuição para um provável e possível alteração no esquema e no sentido da vida, dependendo da formação e da vontade das mulheres e dos homens.
A assertividade e o frontalismo por norma não são bem aceites na Sociedade e, por isso, continuamos a viver uma vida utópica e fantasista. Então porque não aproveitar a poesia para escrevermos dum modo frontal sobre factos reais, sobre verdades qu tentamos ignorar?
No entanto, não deverão ler este livro apenas como uma mera compilação de poemas, mas sobretudo entender a mensagem que ele tenta transmitir e, por muito que as verdades e o frontalismo nos magoem, só o realismo nos poderá colocar no caminho certo.Estes escritos se, por um lado, são marcados por quem, dentro da pátria vai vivendo em pleno exílio, foram também impulsionados pelo activismo da revolta política e social. Sofrem das excessos de lirismo daqueles que, não tendo perdido o sonho, sentem o corpo sitiado pelas realidades do que já não há. Preciso de intimidade, de um qualquer cantinho para escrever. Porque os escritos íntimos publicáveis só podem existir quando, entre escrevê-los e publicá-los medeia o simples tempo de um clique que os lance mundo fora. Esta forma de comunicação quase imediatista está ligada ao arquivo do eterno que cada um guarda dentro de si. Sem imaginação não há efectiva razão.
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