Adolf Hitler exercia um enorme fascínio sobre as mulheres. Emocionadas, com lágrimas nos olhos, eram as protagonistas de uma autêntica histeria de massas em eventos públicos onde aquele discursava. As senhoras da sociedade alemã de então também o admiravam e abriram-lhe o caminho para o sucesso. Mulheres como Hanna Reitsch, Leni Riefenstahl e Winifred Wagner elevaram a fama do seu ídolo. Geli Raubal, a sobrinha de Hitler, cometeu suicídio por sua causa e Eva Braun seguiu-o até à morte. Quem eram as mulheres dos oficiais de Hitler? Como viveram? Qual foi o seu papel na vida oficial, e nos bastidores? O que sentiu Magda Goebbels quando assassinou os seus seis filhos em 1945? Como lidavam Carin e Emmy Göring com o vício de morfina do seu marido? Como encarou Henriette von Schirach a decisão do seu marido de deportar 60 mil judeus de Viena? Corresponderam Unity Mitford e outras mulheres envolvidas no círculo nebuloso da elite do Partido Nacional-Socialista ao ideal que se propagava: «O homem cuida do povo e a mulher da família?» A historiadora Anna Maria Sigmund responde a estas e outras questões, numa obra fascinante e original sobre o lado feminino do Terceiro Reich. Do pai herdou a tenacidade e a teimosia. Da mãe a coragem, a resistência e a paciência. É desta fibra que é feito Pedro Passos Coelho, o líder do PSD que quer ser primeiro-ministro de Portugal. A jornalista Felícia Cabrita traça-lhe o retrato. Da infância no Caramulo, aos tempos de liberdade vividos em Angola, passando pelos suspiros que o rapaz de cabelo loiro e olhos claros despertava nas raparigas de liceu, numa altura em que resolve percorrer o caminho do Marxismo. O rapaz solitário, tímido, que devora livros e testa a voz de barítono, cedo descobre que não é esse o seu caminho e volta-se para a JSD, onde vai ganhando espaço e destaque graças à sua determinação e às suas ideias claras. Quem o conhece garante que não aceita meias verdades, que gosta de surpreender os adversários, que é um líder frio e determinado, que só faz aquilo em que acredita e, quando não gosta do que tem à sua volta, afasta-se. Já o fez no passado. Em 1990 chega finalmente o seu tempo. Torna-se líder da JSD. Uma voz crítica ao governo de Cavaco Silva, leal sempre que foi preciso sair à rua em campanha. Mas ainda não era o seu tempo. Esperou paciente pela sua oportunidade, não sem antes ganhar alguns inimigos dentro e fora do partido. Finalmente a 26 de Março de 2010 é eleito, o mais jovem presidente do PSD. Os tempos não são fáceis, mas as suas ideias são claras. Quer o melhor para o país. Pedro Passos Coelho garante: «Se não me deixarem trabalhar, como nunca estive preso a cargos políticos nem preciso, viro a página. Mas já não poderei sentir que não tentei.»Quatro mulheres, quatro primeiras-damas do pós-25 de Abril, reunidas pela primeira vez. Manuela Eanes, Maria Barroso, Maria José Ritta e Maria Cavaco Silva, todas elas hóspedes em tempos passados de um palácio que conhecem bem. Na fotografia sente-se a falta de Maria Helena Spínola, mulher do primeiro presidente da República pós-revolução, general António de Spínola e Maria Estela Costa Gomes, mulher do marechal Francisco Costa Gomes, o homem que sucedeu a Spínola. Se estivessem presentes, o retrato das primeiras-damas da democracia estaria completo. Se as duas primeiras damas, donas de casa exemplares, preferiram permanecer na sombra dos seus maridos, todas as outras, com carreiras profissionais próprias, viram nas suas novas funções uma oportunidade única de estender a mão a quem mais precisava. De intervir na sociedade ao lado dos seus maridos. Em conversas únicas, Alberta Marques Fernandes recolheu as suas memórias, as histórias que ainda não tinham sido contadas, as lembranças que cada uma guarda do Palácio de Belém. Todas elas são testemunhas privilegiadas da História contemporânea portuguesa. Presenciaram momentos fundamentais, como os primeiros passos da democracia, a entrada do país para a CEE, a dissolução da Assembleia da República em 2004, entre outros, e privaram com outros protagonistas da História mundial como Margaret Tatcher, François Miterrand, Nelson Mandela, os reis de Espanha, madre Teresa de Calcutá, Os papas João Paulo II e Bento XVI.
terça-feira, 29 de março de 2011
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