Na Bombaim actual, Thrity Umrigar apresenta-nos duas mulheres separadas pelo rígido sistema de classes indiano. Sera Dubash é uma dona-de-casa de classe média-alta cuja riqueza e opulência escondem a vergonha de um casamento em que sempre sofreu abusos. Bhima vive num imenso bairro de lata, toda a sua vida só conheceu desespero e perda, e trabalha como empregada doméstica para a família Dubash há mais de vinte anos. Estas mulheres pouco deveriam ter em comum, mas os seus percursos apresentam mais pontos de contacto do que à primeira vista se poderia imaginar. Uma reflexão elegante sobre a ligação intrínseca de todos os seres humanos e uma análise subtil da natureza das classes sociais e do poder na Índia. Caixas de Luz é uma fábula contemporânea que decorre numa pequena aldeia onde o mês de Fevereiro se tornou interminável, cinzento e frio, exaurindo a vida de tudo o que se reveste de cor, alegria, imaginação. Em breve, as crianças da aldeia começam também a desaparecer... Será que este estado de coisas se instalou para sempre? Existe porém o imponderável elemento humano que poderá fazer toda a diferença. Thaddeus Lowe é o personagem que encarna por excelência esse princípio. Uma obra que cria no leitor um forte sentimento de estranheza, em que a melancolia e uma pungente tristeza são atravessadas por veios de uma beleza absolutamente deslumbrante. O beijo pode ser considerado por muitos um gesto simples e quotidiano, mas para Lana Citron é bem mais do que isso. Neste pequeno livro, a autora compilou todo o tipo de curiosidades acerca de um acto que pode assumir tantos significados e formas, dos beijos roubados aos brincalhões, dos sensuais aos traiçoeiros. Entre os tópicos abordados, encontram-se a anatomia do beijo, as diferenças culturais, beijos famosos, o beijo na literatura, no cinema, na música e na poesia, a simbologia do beijo e tudo o que sempre quis saber sobre este modo de expressão tão especial. Um livro que deixará seduzidos tanto os leitores mais arrebatados como os mais cépticos. Kati é uma menina tailandesa de nove anos que vive com os avós numa pequena comunidade costeira. Embora a sua vida flua a um ritmo suave, o mistério que envolve o afastamento dos pais e a saudade que sente da mãe não a deixam ser completamente feliz. Por que está a mãe ausente há tanto tempo? E onde está o pai, que ela nunca conheceu? Estas questões levam Kati a uma jornada inesquecível que a fará compreender o passado e reconciliar-se com o presente. Profundamente poética e optimista, esta é uma narrativa memorável pelo interesse dos temas que toca e pela atmosfera evocativa da cultura tailandesa. Ethan Gage, um aventureiro americano, encontra-se em Paris na altura em que Napoleão começa a pôr em prática a sua estratégia para o futuro império. Num jogo de cartas, Gage fica na posse de um estranho medalhão. Na manhã seguinte encontra-se preso, acusado do assassínio da prostituta com quem passara a noite. Perante a escolha entre a morte ou acompanhar as tropas de Napoleão, Gage é integrado na armada destinada a conquistar o Egipto. Sucedem-se atentados contra a sua vida para lhe roubarem o medalhão e tudo conspira para irremediavelmente envolver Gage num dos maiores enigmas da História: quem construiu as Pirâmides do Egipto e porquê. Um thriller cheio de cor e vivacidade, sobre aquele que foi o primeiro grande choque da era moderna entre Ocidente e Oriente. «O que faço eu no longínquo Faroeste, com a minha irmã, a Tea, o meu primo, o Esparrela, e o meu sobrinhito, o Benjamim? Que faço eu vestido à cowboy nas estradas poeirentas de Cactus City? Mas, acima de tudo, que faço eu a cavalo num touro enfurecido? Quase julgo estar a viver num sonho…»
domingo, 6 de fevereiro de 2011
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