Título: A Queda dos Gigantes
Autor: Ken Follett
Editora: Editorial Presença
Sinopse:
Em A Queda dos Gigantes, o primeiro volume da trilogia "O Século", as vidas de 5 famílias - americana, alemã, russa, inglesa e escocesa - cruzam-se durante o período tumultuoso da Primeira Grande Guerra, da Revolução Russa e do Movimento Sufragista.
Neste primeiro volume, que começa em 1911 e termina em 1925, travamos conhecimento com as cinco famílias que nas suas sucessivas gerações virão a ser as grandes protagonistas desta trilogia. Os membros destas famílias não esgotam porém a vasta galeria de personagens, incluindo mesmo figuras reais como Winston Churchill, Lenine e Trotsky, o general Joffreou ou Artur Zimmermann, e irão entretecer uma complexidade de relações entre paixões contrariadas, rivalidades e intrigas, jogos de poder, traições, no agitado quadro da Primeira Grande Guerra, da Revolução Russa e do movimento sufragista feminino.
Um extraordinário fresco, excepcional no rigor da investigação e brilhante na reconstrução dos tempos e das mentalidades da época.
Neste primeiro volume, que começa em 1911 e termina em 1925, travamos conhecimento com as cinco famílias que nas suas sucessivas gerações virão a ser as grandes protagonistas desta trilogia. Os membros destas famílias não esgotam porém a vasta galeria de personagens, incluindo mesmo figuras reais como Winston Churchill, Lenine e Trotsky, o general Joffreou ou Artur Zimmermann, e irão entretecer uma complexidade de relações entre paixões contrariadas, rivalidades e intrigas, jogos de poder, traições, no agitado quadro da Primeira Grande Guerra, da Revolução Russa e do movimento sufragista feminino.
Um extraordinário fresco, excepcional no rigor da investigação e brilhante na reconstrução dos tempos e das mentalidades da época.
Opinião:
"A Queda dos Gigantes" é o primeiro volume da trilogia "O Século" de Ken Follett, um projecto monumental de um autor com vários best-sellers no currículo e que começa com umas breves 900 páginas.
Num breve comentário inicial, falei-vos sobre o primeiro terço do livro. Neste, é descrito o ambiente social do início do século com o auxílio de várias "personagens principais" criadas pelo autor. Temos um mineiro galês, uma família aristocrata inglesa, dois pobres irmãos russos, um político americano promissor e um jovem diplomata alemão. Através da visão de cada um deles, temos acesso às condicionantes sociais e políticas que dominavam o Mundo e que levaram ao deflagrar do maior conflito armado até então.
Desta forma, Follett tenta mostrar-nos o ponto de vista do povo, dos principais afectados pelas decisões dos grandes líderes.
Inicia-se a Guerra. Descrições detalhadas e dramáticas das mortes desnecessárias, dos ferimentos que podem ter salvo vidas e da famosa noite de Natal com o convívio amigável entre inimigos na Terra de Ninguém.
Por todo o romance, nota-se a pesquisa exaustiva a que se dedicou o autor. Apesar de pormenorizada e irrepreensível, Follett permite-se a dar aos seus leitores um pouco mais de colorido. Assim, coloca as personagens históricas interagindo brevemente com as personagens fictícias que criou, respeitando sempre convicções políticas.
Há espaço para pequenos dramas humanos, criados ou complicados pela Guerra: amantes separados, negócios falidos... Desta forma, apesar de já sabermos como acaba o grande acontecimento do livro, continuamos presos à narrativa para saber qual o destino reservado às personagens principais. No entanto, apesar de cada personagem ter o seu passado específico, por vezes nota-se a falta de traços característicos e diferenciadores entre eles.
Sem dúvida, um dos mais ambiciosos romances históricos que já li, que cumpre perfeitamente o seu objectivo e que resultará numa trilogia indispensável!
Sem comentários:
Enviar um comentário