Título: O Tratado dos Magos - O Feitiço das Trevas
Autora: A. P. Cabral
Editora: Guerra & Paz
Sinopse:
Primeiro livro da fantástica trilogia O Tratado dos Magos. A luta contra o feitiço das trevas está prestes a começar! Igorj, princípe de Harmeling, é educado, em grande segredo, protegido pelos quatro elementos, num local inacessível aos poderes do feiticeiro Mílan. Quando está prestes a completar 18 anos, sob a influência duma magia negra que o cega gradualmente, descobre que reside em si toda a esperança do reino.
Opinião:
Apesar deste tipo de literatura não ser o que mais me atrai, fique muito curiosa com este "O Feitiço das Trevas", que inaugura a anunciada trilogia "O Tratado dos Magos". Para ser sincera, não foi só por parecer ser uma obra ficcional engraçada que ao quis ler; o facto de ter como autora uma Portuguesa e a capa tão bonita, entraram na equação!
Terão as expectativas sido satisfeita? Terminada a leitura, confesso que este livro me soube a pouco.
Quando o iniciei, preparei-me para a árdua tarefa de decorar uma imensidão de nomes de novas e estranhas personagens e de novos e desconhecidos mundos, raças e espécies. No entanto, talvez pela clareza com que a história se vai desenrolando, talvez pela simplicidade da escrita, não senti qualquer dificuldade a esse nível. A apresentação das personagens ocorreu de forma tão natural quanto o desenrolar da história, seguindo a acção a um ritmo tranquilo e, provavelmente por isso, não viciante. O enredo vai evoluindo e, à medida que se aproxima uma data crucial na narrativa, esta torna-se mais interessante, mais empolgante, até que... O livro acaba! é quase um anti-clímax... O livro termina em aberto como de nenhum outro tenho memória. O último capítulo resume numa série de questões todas as pontas soltas, todas as interrogações e todas as explicações que ainda não conhecemos.
Fica a vontade de ler o próximo volume da saga, mas fica também um vazio. Fica por sentir aquele quentinho que chega sempre com as últimas páginas de um livro. Aguardo com alguma vontade pelo próximo volume recomendando, entretanto, este primeiro volume aos fãs do género, mais não seja como homenagem a uma autora nacional, mas também pelos cenários bem descritos e por alguns pormenores deliciosamente originais. Parece-me ser também muito adequado para os mais jovens, uma vez que a escrita é acessível e, como tal, convidativa.
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