«Os homens passavam os dias e as noites dentro das fábricas só saindo aos Domingos, para esquecer o cárcere. Já não viam as ovelhas, nem ouviam o melancólico tanger dos seus chocalhos nos pendores da serra, ao crepúsculo; viam apenas a sua lã, lã que eles desenrugavam, que eles lavavam, cardavam, penteavam, fiavam e teciam, lã por toda a parte.»
Um jovem pastor sonha tornar-se operário fabril para melhorar as suas condições sociais. É neste ambiente de pobreza e vida hostil que se desenvolve a acção de A Lã e a Neve. Como em toda a obra de Ferreira de Castro, sobressai neste romance o sentido social e as preocupações pelas miseráveis condições de vida dos mais humildes.Luís de Camões escreveu algumas poesias em língua castelhana. É o conjunto destas composições poéticas, traduzidas por Vasco Graça Moura, que pela primeira vez se disponibiliza aos leitores em edição autónoma.
domingo, 20 de junho de 2010
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