Quem não conhece Zefanias Sforza? Ninguém, é verdade. Mas embora nenhuma rua desta cidade lhe assinale nome, e nem busto ou estátua, a possibilidade de isso vir a acontecer é mais verosímil do que alguns pensam. Zefanias Plubius Sforza, afirmo-o com a dúbia convicção de um mero tabelião de afectos e descasos, foi um cidadão, ou tentou ser, e isso já não é pouco.
Tendo como palco a cidade de Maputo, microcosmos do país que emerge com a proclamação da independência, esta é a estória de uma personagem improvável, tão improvável quanto possível, seus casos, sonhos e atribulações. O leitor perceberá que o excêntrico apelido e a particular
idiossincrasia não são o melhor dos aliados num tempo e lugar em permanente ebulição.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
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