Publicado pela primeira vez em 1992, este livro tem como cenário a velha cidade do Dondo, às margens do Rio Quanza, em Angola, nos últimos dias do século XIX. Tudo começa com a descoberta de um misterioso cadáver no Rio Quanza e a partir daí, o Dondo, lugar inteiramente apartado do mundo, vai mergulhar num estranho pesadelo. Uma alegoria sobre a situação política e social de Angola.A acção situa-se no princípio dos anos 60 e retrata alguns aspectos da sociedade portuguesa em plena época da ditadura salazarista. Relata a investigação de um assassínio. A história começa com o relatório da descoberta de um cadáver enterrado na Praia do Mastro em 3 de Abril de 1960. Mais tarde, a polícia descobre tratar-se do major Luís Dantas Castro, um militar preso por tentativa de rebelião contra o regime vigente e que escapara da prisão.A vida do Infante D. Henrique e o Descobrimento do Mundo.
“Com os livros de Adolfo Simões Müller, eu aprendi que a nossa vida era aquilo que nós quiséssemos fazer dela. Com O Príncipe do Mar, eu aprendi a ter orgulho do povo a que pertenço – que se meteu à aventura sobre águas desconhecidas, rumo a terras desconhecidas, ouvindo as vozes de então garantir que a linha do horizonte era o fim do mundo, e que para lá do fim do mundo havia só dragões. Mas o Infante D. Henrique sabia que nada disso era verdade, que havia muitas terras para lá daquela linha que a nossa vista alcançava, e descobri-las foi o sonho e o trabalho de toda a sua vida.”nAlice Vieira, in PrefácioAs aventuras de um príncipe e de um rapaz pobre que um dia resolveram trocar de vestes e experimentar viver o dia-a-dia um do outro.
Considerado por Hemingway como o precursor da Literatura Moderna Americana, Mark Twain revela neste romance os traços que mais o caracterizaram: a camaradagem e a amizade.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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