sexta-feira, 21 de maio de 2010

Blasfémia

Título: Blasfémia
Autor: Douglas Preston
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
O maior supercolisionador do mundo, encerrado numa montanha no Arizona, foi construído para revelar os segredos do momento da criação: o próprio Big Bang. O Torus é a máquina mais cara jamais criada pela Humanidade, gerida pelo computador mais poderoso do mundo, uma invenção do cientista Nobel, North Hazelius.
Será o Torus capaz de divulgar os mistérios da criação do universo? Ou irá, de acordo com algumas previsões, sugar a Terra para um buraco negro? Poderá também ser uma tentativa satânica, como alguns televangelistas clamam, de desafiar o Deus Todo-Poderoso no próprio trono divino?
Sob a liderança de Hazelius, doze cientistas são enviados à montanha remota para activar a máquina, e aquilo que descobrirem deverá ser mantido secreto a todo o custo. Wyman Ford, ex-monge e agente da CIA, tem a missão de descobrir o segredo, um segredo que irá destruir o mundo… ou salvá-lo. A contagem decrescente começou… 

Opinião:
Este é um dos autores que mais estimo. Apesar de ainda não lhe conhecer toda a obra, a cada novo livro lido é certo e sabido que uma surpresa me espera!
Em Blasfémia o autor explora um dos temas mais em voga na literatura actual - a religião. Apesar deste ter sido já abrangentemente explorado, em Blasfémia a religião é abordada de forma quase indirecta, predominando a vertente humana da mesma em todos os seus aspectos - desde a mais pura fé à profunda maldade que cada um de nós carrega e canaliza sob os mais variados pretextos (religião incluída). As capacidades do homem enquanto ser racional e animal são exploradas ao extremo, sendo algumas cenas descritas verdadeiramente chocantes, por oposição a outras verdadeiramente brilhantes!
Foi um prazer acompanhar a narrativa! Apesar dos muitos conceitos de física necessários para o desenrolar da história, o autor foi capaz de os apresentar de forma simplista e facilmente compreensível, o que permite manter o ritmo de leitura acelerado a que o autor nos habitua. A fusão entre as teorias desenvolvidas durante a narrativa e a acção é conseguida com aparente facilidade, fazendo com a leitura se torne viciante. 

Sem sombra de dúvidas, recomendo! No entanto, não posso deixar de declarar que o meu julgamento poderá ser tendencioso, uma vez que me assumo como uma verdadeira fã de Douglas Preston.

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