Tendo como pano de fundo o final de um império e o nascimento de um país, esta é a história do ocaso de duas velhas senhoras e do crescimento de um rapaz. Fechados numa pequena casa, esforçam-se os três – cada um à sua maneira – por construir uma família fora do tempo e das convenções. Mas são muitos, e fortes, os sinais que entram pelas janelas para dar sabor às suas vidas. Vindos de fora e também de trás, no tempo. Entre um passado denso e um futuro que é uma incógnita, surge um Dr. Valdez tocando à campainha para lhes estruturar os diálogos. Com este livro, o autor conquistou o Prémio José Craveirinha, o mais importante galardão literário em Moçambique. Em A Festa do Chibo, Mario Vargas Llosa recupera uma tradição na literatura latino-americana, a do romance sobre ditadores, retratando a ditadura de Trujillo, na República Dominicana. Recupera também a força das suas melhores obras. O inegável talento do autor para manejar conflitos, criar tensões, descrever situações, revelar as razões humanas que se ocultam por detrás dos factos históricos, para poder criar personagens que inspiram repugnância e compaixão, resulta num romance magistral e surpreendente. Lendas e Narrativas – I e II, publicadas em dois volumes em 1851, conheceram até à morte do autor mais três edições (1851, 1865 e 1877).
A colectânea é constituída, na sua maioria, por textos publicados entre 1839 e 1844, na revista literária O Panorama.
Os textos retratam pormenorizadamente contextos sociais passados, bem reveladores do profundo conhecimento histórico de Alexandre Herculano.
domingo, 21 de março de 2010
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