A MULHER E O FILHO DE BIN LADEN CONTAM A SUA HISTÓRIA
Esta é a história que poucas pessoas acreditavam ser possível contar. Osama bin Laden é o terrorista mais procurado de sempre. Obcecado pelo secretismo, a sua vida tem-se mantido envolta em mistério… até agora. Num acto de coragem, a sua mulher e o seu filho quebram o silêncio e revelam a verdade sobre o carácter e a vida de um homem temido e venerado em todo o mundo.
Najwa bin Laden casou com Osama aos quinze anos e foi a sua primeira mulher. Nesta obra, ela descreve o homem sério e calmo por quem se apaixonou e que um dia a obrigou a trocar uma vida de riqueza extraordinária na Arábia Saudita pelas montanhas inóspitas do Afeganistão. Najwa viu-o tornar-se cada vez mais severo, até que o seu fanatismo crescente dilacerou a família. Omar bin Laden é o quarto filho do casal e conta como sofreu na pele a crueldade de um pai que recusava aos filhos bens tão elementares como medicamentos, que os forçava a dormir no deserto em buracos que eles próprios escavavam, e lhes batia quando riam demasiado. Um dia, Osama pediu-lhes para se tornarem mártires pela causa. "Finalmente sabia com o que contar. O meu pai odiava mais os seus inimigos do que amava os filhos.” O que te leva a pensar que foi um sonho?
Casa do Sono é um romance desconcertante, uma estranha e dilacerante história de amor sobre a realidade e o sonho, a memória e a identidade.
Uma obra vencedora do Prémio Médicis Étranger, do I Prémio Europeu dos Jovens Leitores e do Writers’ Guild Best Fiction Award “Encontraram-se a meio da rua depois de estarem meia vida sem se verem. Ela caminhava com o olhar perdido no mundo de gente que é o mundo das ruas do centro da Cidade do México, num sábado como tantos outros.
Podia parecer que ele ia à sua procura, mas deparou com ela como por milagre. Há mais de mil anos, vira-a desaparecer num dos jardins da Universidade.
Tinham passado desde essa altura, para sermos exactos como o tempo que Einstein descobriu ser relativo, vinte e seis anos, nove meses, duas semanas e um dia.”
Os protagonistas destas histórias maravilhosas resistem ao passar do tempo, espantam as mágoas das desilusões e das separações e celebram as pequenas vitórias partilhadas – as que apenas fazem sentido se forem vividas junto de quem se ama. Esta é a história de Anna Blume e da sua jornada em busca do irmão desaparecido numa cidade sem nome. Mas tal como a cidade, a sua tarefa está condenada.
A cidade transformou-se num campo de batalha onde imperam a miséria, violência e a selvajaria. Todos procuram algo ou alguém que desapareceu. Todos lutam para suprir a fome: no sentido literal, uma vez que os alimentos são escassos; e fome também no sentido abstracto, pois os últimos resquícios de humanidade impelem os cidadãos a procurar o amor e a partilha de linguagem e significado.
Através da solidão de Anna, Paul Auster conduz-nos a um mundo indeterminado e devastado no qual o eu desaparece entre os horrores a que o lento apagar da moral humana conduz. Não se trata apenas de um mundo imaginário e futurista – mas de um mundo que reflecte o nosso e, ao fazê-lo, lida com algumas das nossas mais sombrias heranças. Nesta visão apocalíptica de uma cidade despojada da sua humanidade, pulsa um inesquecível romance sobre a condição humana. Isabel nasceu com o dom e a maldição de “ver para além”. É uma menina tímida e sensível que aprendeu a distinguir os sons, cores e ritmos da terra árida onde vive com os pais e o irmão Isaías, que adora. A ligação entre ambos é tão intensa que ela é capaz de o encontrar mesmo quando ele se esconde entre os pés de cana-de-açúcar de uma plantação a perder de vista. Na verdade, Isabel vive num mundo protegido e repleto de amor, ainda que pobre e remoto. Mas a seca e a fome devastam aquela região já tão sacrificada, e Isaías decide que está na altura de construir um novo futuro para si próprio na cidade. Algum tempo depois, também Isabel é obrigada a abandonar o único lar que alguma vez conheceu. Apenas a ideia de se juntar ao irmão a consola. Mas Isaías parece ter desaparecido sem deixar rasto. Na cidade, Isabel sente-se acossada por sinais que já não consegue identificar. Na busca desesperada por Isaías, a jovem move-se num mundo desconhecido, povoado de ameaças imprevisíveis. Não sabe como agir. Não sabe como reagir à violência. Pela primeira vez na sua vida, Isabel está entregue a si própria.
domingo, 21 de março de 2010
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