Autor: Jay Asher
Editora: Editorial Presença
Sinopse:
Naquele dia quando Clay regressou da escola, encontrou à porta de casa uma estranha encomenda com o seu nome escrito, mas sem remetente. Ao abri-la descobre que, dentro de uma caixa de sapatos, alguém colocara sete cassetes áudio, com os lados numerados de um a treze. Graças a um velho leitor de cassetes Clay prepara-se para ouvi-las quando é sobressaltado pela voz de Hannah Baker de dezasseis anos, que se suicidara recentemente e por quem ele estivera apaixonado. Na gravação, Hannah explica os seus treze motivos para pôr fim à vida, que a cada um deles correspondia uma pessoa e que todas elas iriam descobrir na gravação o seu contributo pessoal para aquele trágico desfecho.
Opinião:
Mais um romance para adolescentes? Não, nada disso... Assente numa ideia de base original, este livro aparenta ser um romance para todos!
Vários romances do género exploraram os diários pessoais de quem se tinha suicidado. Este prima pela diferença, pois acrescenta um toque de morbidez, expondo, de forma mais intensa, a alma da protagonista e os pequenos acontecimentos que culminaram na acção mais drástica possível...
Numa linguagem clara, o autor descreve todos os pensamentos, dramas e batalhas internas que Hannah ia experimentando, num ritmo frenético que não nos deixa largar o livro ("vou só ler a próxima cassete", era o que eu ia dizendo até dar conta que o terminei numa tarde...).
Penso que só no fim compreendemos o objectivo das gravações. Desta forma, Hannah conseguiu influenciar muito mais do que o rumo e o fim da sua própria vida.
Apesar de a história se desenrolar durante o Ensino Secundário, transcende essa classe etária e aplica-se perfeitamente a qualquer etapa. Como dizia Hannah algures, só contactamos com uma pequena parte da vida dos outros, mas quando lhes fazemos algo, bom ou mau, influenciamos toda a sua existência.
Ou seja, o melhor romance de adolescentes que já li, adaptável a qualquer idade!
Vários romances do género exploraram os diários pessoais de quem se tinha suicidado. Este prima pela diferença, pois acrescenta um toque de morbidez, expondo, de forma mais intensa, a alma da protagonista e os pequenos acontecimentos que culminaram na acção mais drástica possível...
Numa linguagem clara, o autor descreve todos os pensamentos, dramas e batalhas internas que Hannah ia experimentando, num ritmo frenético que não nos deixa largar o livro ("vou só ler a próxima cassete", era o que eu ia dizendo até dar conta que o terminei numa tarde...).
Penso que só no fim compreendemos o objectivo das gravações. Desta forma, Hannah conseguiu influenciar muito mais do que o rumo e o fim da sua própria vida.
Apesar de a história se desenrolar durante o Ensino Secundário, transcende essa classe etária e aplica-se perfeitamente a qualquer etapa. Como dizia Hannah algures, só contactamos com uma pequena parte da vida dos outros, mas quando lhes fazemos algo, bom ou mau, influenciamos toda a sua existência.
Ou seja, o melhor romance de adolescentes que já li, adaptável a qualquer idade!
Ultimamente não tenho tido muito tempo para colocar a minha leitura em dia, mas após ler a sinopse deste vi-me "obrigado" a folhear as primeiras páginas. Quando dei por mim já era tarde de mais e tinha que o ler até ao fim.
ResponderEliminarÉ um livro para adolescentes...sim bem sei; é uma tema largamente falado...talvez; mas a autora teve, sem dúvida, a capacidade de tornar a narração especial.
Condimentado por um humor negro peculiar, por vezes a roçar mesmo um tom mórbido, a estória desenrola-se a um ritmo alucinante para culminar num final que diria ser "cinematográfico".
A este livro daria um 8 em 10 pela forma original e viciante que nos é trazida a mensagem. A escrita prende-nos à mesma e impede que interrompamos a leitura por pouco mais que alguns momentos.
Por tudo isto sugiro que corram o risco e leiam este livro de adolescentes. =)
Agradeço às Páginas Desfolhadas a sugestão.
Boa sorte para o blog.
Diogo Martins
Antes de mais, obrigados pelo comentário e excelente crítica ao livro! É este o espírito que procuramos :)
ResponderEliminarRealmente, existem muito mais do que "treze razões" para ler e oferecer este livro (o Natal não está assim tão longe...)!
Continua a aparecer por cá, comentar, dar sugestões e criticar à vontade!
Boas leituras!