Autor: Bernard Schlink
Editora: Edições ASA
Sinopse:
Michael Berg, um adolescente nos anos 60, é iniciado no amor por Hanna Schmitz, uma mulher madura, bela, sensual e autoritária. Ele tem 15 anos, ela 36. Os seus encontros decorrem como um ritual: primeiro banham-se, depois ele lê, ela escuta, e finalmente fazem amor. Este período de felicidade incerta tem um fim abrupto quando Hanna desaparece de repente da vida de Michael.
Michael só a encontrará muitos anos mais tarde, envolvida num processo de acusação a ex-guardas dos campos de concentração nazis. Inicia-se então uma reflexão metódica e dolorosa sobre a legitimidade de uma geração, a braços com a vergonha, julgar a geração anterior, responsável por vários crimes.
Perturbadora meditação sobre os destinos da Alemanha, O Leitor, é desde O Perfume, o romance alemão mais aplaudido nacional e internacionalmente. Já traduzido em 39 línguas, a obra foi já adaptada ao cinema. Para além disso, este romance foi galardoado em 1997 com os prémios Grinzane Cavour, Hans Fallada e Laure Bataillon. Em 1999 venceu o Prémio de Literatura do Die Welt.
Opinião:
Vi o filme. Emocionei-me e espantei-me com a qualidade da história e com a forma como é contada. Por tanto ter gostado, ofereceram-me o livro. Decidi lê-lo logo, tamanho encanto a história tinha lançado sobre mim. Pouco depois de ter começado a leitura, temi ver desvanecer esse encanto - como acontece quando vemos no cinema adaptações de livros que amamos, e que não nos satisfazem - mas tal não aconteceu. Schlink tem uma forma de escrever peculiar, mas depois das 2 primeiras páginas já pertencemos ao seu mundo e é fácil deixarmos que a história escorra, linha após linha, à nossa volta, até nos envolver completamente. O livro não deixa nada a desejar face ao filme. Atrevo-me a dizer que o filme (não descurando as brilhantes interpretações que o compõem) só consegue o brilhantismo que tem pela qualidade do texto que lhe deu origem.
Recomendo vivamente. Pela história que agradará, certamente, a sonhadores e cépticos, mas também pelo texto em si.
Michael só a encontrará muitos anos mais tarde, envolvida num processo de acusação a ex-guardas dos campos de concentração nazis. Inicia-se então uma reflexão metódica e dolorosa sobre a legitimidade de uma geração, a braços com a vergonha, julgar a geração anterior, responsável por vários crimes.
Perturbadora meditação sobre os destinos da Alemanha, O Leitor, é desde O Perfume, o romance alemão mais aplaudido nacional e internacionalmente. Já traduzido em 39 línguas, a obra foi já adaptada ao cinema. Para além disso, este romance foi galardoado em 1997 com os prémios Grinzane Cavour, Hans Fallada e Laure Bataillon. Em 1999 venceu o Prémio de Literatura do Die Welt.
Opinião:
Vi o filme. Emocionei-me e espantei-me com a qualidade da história e com a forma como é contada. Por tanto ter gostado, ofereceram-me o livro. Decidi lê-lo logo, tamanho encanto a história tinha lançado sobre mim. Pouco depois de ter começado a leitura, temi ver desvanecer esse encanto - como acontece quando vemos no cinema adaptações de livros que amamos, e que não nos satisfazem - mas tal não aconteceu. Schlink tem uma forma de escrever peculiar, mas depois das 2 primeiras páginas já pertencemos ao seu mundo e é fácil deixarmos que a história escorra, linha após linha, à nossa volta, até nos envolver completamente. O livro não deixa nada a desejar face ao filme. Atrevo-me a dizer que o filme (não descurando as brilhantes interpretações que o compõem) só consegue o brilhantismo que tem pela qualidade do texto que lhe deu origem.
Recomendo vivamente. Pela história que agradará, certamente, a sonhadores e cépticos, mas também pelo texto em si.
Olá!
ResponderEliminarCá estou eu a responder ao convite:)
Também li o livro e vi o filme, mas por esta ordem. Por isso, quando fui ver o filme, fiquei espantada pelo retrato quase fiel do livro no filme. Parecia que estava a ler o livro, frase a frase. Muito bons, os dois!
No dia 10 de Setembro, vai estrear mais um filme baseado numa obra do Bernhard Schlink - O Outro Homem. Ainda não li o livro, nem vi o filme, mas o filme promete... Os actores são o Liam Neeson, o Antonia Banderas e a Laura Linney.
A ASA está a reeditar o livro e vou falar dele no Chocolate para a Alma.
Rita*
Olá Rita:
ResponderEliminarObrigado pela dica, não sabia dessa novidade! Dá vontade de ler o livro antes para poder ter uma experiência diferente da última! E com esse elenco, é claro que não perco o filme :)
Muito obrigado por teres passado por cá, és sempre bem vinda :D
Ontem fomos ver a ante-estreia de "O Outro Homem". Infelizmente, não tive oportundade de ler o livro antes de o ver e, agora que já o vi, fico com alguma pena... O filme é muito bom (valendo bastante pela interpretação de Liam Neeson), mas a história tem muito para dar, de tal forma que acho que contada em livro, deixada à mercê da nossa imaginação, enriquece muito mais do que a que nos é contada sob forma de filme.
ResponderEliminarVou deixar passar algum tempo e talvez daqui por um anos ou dois me aventure no livro. Acho mesmo que vou gostar :).
Li o livro "O outro homem" e só depois vi o filme. Na verdade, o filme era muito melhor na minha cabeça. Obviamente que as personagens no filme são muito boas e andei dias a imaginar a sensualidade de Laura Linney em mim, :) mas tiraram toda a "parte" alemã no filme e para remediarem isso, chamaram "Allemagnhe" e um café importante na história.
ResponderEliminarOlá Ana Isabel;
ResponderEliminarTalvez esteja na altura de ler o livro. Algum tempo depois de ver o filme, lembro-me muito bem da personagem de Liam Neeson e da sensação agri-doce que me ficou no fim, mas os pormenores já se perderam. Sabendo que o livro tem muito mais para oferecer que o filme, mais vontade tenho de o ler!
Boas leituras!
Mas infelizmente este livro são vários contos, ou seja, a história deste filme "O outro homem" são cerca de 30 páginas. Digo infelizmente, porque depois da história de "O leitor" fiquei à espera de mais ;) Vou ver se encontro isso noutro livro deste autor e depois deixo aqui um comentário!
ResponderEliminarOlá Ana Isabel;
ResponderEliminarMuito obrigado!!! 30 páginas parecem ser o suficiente apenas para nos deixar a salivar por mais... Aí! O que os bons autores nos fazem passar!!!
Boas leituras!