segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Codex Maia

Título: O Codex Maia
Autor: Douglas Preston
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
"Saudações do mundo dos mortos", declara Maxwell Broadbent na cassete de vídeo que deixou para trás depois do seu misterioso desaparecimento. Notório caçador de tesouros e ladrão de túmulos, Broadbent acumulou muitos milhões de dólares em arte, jóias e artefactos antes de desaparecer (juntamente com toda a sua colecção) da sua imensa mansão. No início, suspeitou-se de assalto, mas a verdade provou ser bastante mais estranha: como desafio final para os seus três filhos, Broadbent enterrou-se a si e ao seu tesouro algures no mundo, escondido como um faraó egípcio da Antiguidade. Se os filhos quiserem reivindicar a sua fabulosa herança, terão de encontrar o túmulo cuidadosamente ocultado pelo pai.

Os dados estão lançados, mas os três irmãos não são os únicos a competir pelo tesouro. Com tantos milhões de dólares em jogo, bem como um antigo codex maia que pode conter a cura para o cancro, em breve outras pessoas se juntam à caçada... e nada fará parar algumas delas para conseguirem o que está na sepultura.

Opinião:
Apaixonei-me por Douglas Peston quando li o primeiro livro de uma deliciosa trilogia que este escreveu com Lincoln Child - Enxofre. Este foi um dos policiais mais inesperados e refrescantes que li ultimamente, de tal forma que empreendi numa busca por mais livros pelos mesmos autores. Assim cheguei até ao "O Codex Maia".

Como se percebe pela sinopse, a história de fundo é tudo menos usual. Um homem rico que se enterra com o seu tesouro, ainda vivo. Isto deixa os seus filhos desesperados, uns mais do que outros, mas todos acabam por perseguir esse tesouro. É uma história de aventura, muito ao estilo 'Indiana Jones', mas pelo meio há muito que não esperava... Desde o romance (que o autor consegue equilibrar razoavelmente bem, num cenário não muito propício), passando pela reflexão até a cinética familiar, o livro torna-se muito mais abrangente do que inicialmente poderia pensar. Embora, inicialmente, me tenha sentido um pouco desapontada com isso, não tardou a que essa sensação se evaporasse com o desenrolar da história. Inevitavelmente, fiquei 'agarrada' a ele até desvendar o final!

É um bom livro para quem gosta de acção, mas não desdenha o sentimento. Se não for esse o caso, talvez não seja o livro mais adequado.

Sem comentários:

Enviar um comentário