No dia mais quente do Verão de 1935, Briony Tallis, de 13 anos, vê a irmã Cecilia despir-se e mergulhar na fonte que existe no jardim da sua casa.
É também observada por Robbie Turner, um amigo de infância que, à semelhança de Cecilia, voltou há pouco tempo de Cambridge. Depois desse dia, a vida das três personagens terá mudado para sempre. Robbie e Cecilia terão ultrapassado uma fronteira que, à partida, nem sequer imaginavam e tornar-se-ão vítimas da imaginação da irmã mais nova. Briony terá presenciado mistérios e cometido um crime que procurará expiar ao longo de toda a sua vida.
Expiação é, porventura, a melhor obra de Ian McEwan. Descrevendo de forma brilhante e cativante a infância, o amor e a guerra, a Inglaterra e a situação de classes, contém no seu âmago uma exploração profunda – e muito comovente – da vergonha, do perdão, da expiação e da dificuldade da absolvição.
Prémio para o Melhor Livro de Ficção de 2002 atribuído pelo The National Book Critics Circle, a associação americana de críticos literários. Nomeado para o Booker Prize e para o Whitbread Award 2001.
Opinião:
Não conhecia Ian McEwan antes de ver esta obra adaptada ao cinema. Pela qualidade do filme e, principalmente, pela qualidade da obra decidi ler o respectivo livro.
Iniciar a leitura não foi fácil. Ian tem uma escrita muito própria, bastante diferente daquela a que estava habituada. No entanto, e como tinha noção da qualidade da história, insisti e não desisti aos primeiros capítulos - e foi uma aposta ganha! Não tardou a que a escrita de Ian fizesse parte da forma como pensava e via a história. E que história...! Um drama sem futilidades sentimentalistas mas cheio, cheio de humanidade - defeitos, falhas, erros e a convivência com as consequências de tudo o que de errado há em nós, são retratados com precisão e sem floreados deixando-os a descoberto perante o leitor.
Recomendo. Independentemente de terem visto ou não o filme, leiam o livro. Perfeito para leitores persistentes, menos ideal para os que preferem uma leitura mais flúida mas, com certeza, recompensador para todos aqueles que viverem esta experiência!
É também observada por Robbie Turner, um amigo de infância que, à semelhança de Cecilia, voltou há pouco tempo de Cambridge. Depois desse dia, a vida das três personagens terá mudado para sempre. Robbie e Cecilia terão ultrapassado uma fronteira que, à partida, nem sequer imaginavam e tornar-se-ão vítimas da imaginação da irmã mais nova. Briony terá presenciado mistérios e cometido um crime que procurará expiar ao longo de toda a sua vida.
Expiação é, porventura, a melhor obra de Ian McEwan. Descrevendo de forma brilhante e cativante a infância, o amor e a guerra, a Inglaterra e a situação de classes, contém no seu âmago uma exploração profunda – e muito comovente – da vergonha, do perdão, da expiação e da dificuldade da absolvição.
Prémio para o Melhor Livro de Ficção de 2002 atribuído pelo The National Book Critics Circle, a associação americana de críticos literários. Nomeado para o Booker Prize e para o Whitbread Award 2001.
Opinião:
Não conhecia Ian McEwan antes de ver esta obra adaptada ao cinema. Pela qualidade do filme e, principalmente, pela qualidade da obra decidi ler o respectivo livro.
Iniciar a leitura não foi fácil. Ian tem uma escrita muito própria, bastante diferente daquela a que estava habituada. No entanto, e como tinha noção da qualidade da história, insisti e não desisti aos primeiros capítulos - e foi uma aposta ganha! Não tardou a que a escrita de Ian fizesse parte da forma como pensava e via a história. E que história...! Um drama sem futilidades sentimentalistas mas cheio, cheio de humanidade - defeitos, falhas, erros e a convivência com as consequências de tudo o que de errado há em nós, são retratados com precisão e sem floreados deixando-os a descoberto perante o leitor.
Recomendo. Independentemente de terem visto ou não o filme, leiam o livro. Perfeito para leitores persistentes, menos ideal para os que preferem uma leitura mais flúida mas, com certeza, recompensador para todos aqueles que viverem esta experiência!
Olá!
ResponderEliminarEu também acho que este livro é só para persistentes. Custou-me muito a lê-lo porque tive problemas de adaptação à escrita de McEwan mas, no final acabei por adorá-lo. Fez-me crescer!
Bjoka*
Pois, McEwan é, à sua maneira, genial... Gostava de ler mais coisas dele, mas como não conheço nem ouvi falar de mais obras, não sei bem o que escolher. É que com uma escrita assim, se entrar já em livros menos fantásticos talvez acabe por desanimar...
ResponderEliminarAceitam-se sugestões! ;)
Eu deste autor já estive para ler Amestersão mas tal como tu tive receio. Ainda estou a pensar nisso. Se o ler digo-te a minha opinião.
ResponderEliminarBj*