«Os papéis dispersos de um escritor exprimem subitamente as pequenas dimensões da vida criadora; e, ao serem recolhidos em volume, permitem uma breve leitura que dura o tempo inteiro de uma obra. Os escritos aqui reunidos, muitos sem data, encontram-se em folhas soltas, em cadernos de notas, em espaços brancos de impressos, em margens de livros, dispersos em pastas de congressos, em gavetas de móveis. Tal como se disse dos papéis de Proust (Essais et Articles), os de Agustina provam que "nunca deixou de escrever, nunca deixou de experimentar, de inventar, de procurar, de encontrar". Sempre escreveu mesmo em férias, em viagem, durante debates – sempre em busca de atingir o mistério das coisas.» Alberto Luís in prefácio
A autora traça uma panorâmica da situação e dos desenvolvimentos formais e conceptuais das artes visuais em Moçambique com enfoque para as práticas artísticas da modernidade. A partir de uma estratégia de pesquisa abrangente, realizada no país e em Portugal, constrói uma narrativa visando apreender diferentes vozes, visões e perspectivas de uma realidade complexa onde se cruzam diversas tradições e contextos culturais. Moçambique e, em particular, a sua capital, Maputo, são palco de uma razoável movimentação artística. Em Maputo vivem e trabalham artistas de várias gerações reflectindo diferentes caminhos e experiências artísticas, artistas mais ou menos envolvidos nos acontecimentos e mudanças que o País vive(u), artistas oriundos do campo e da cidade, de várias partes do território nacional, artistas com e sem educação formal, com experiências diversas de formação e de contacto internacional, artistas trabalhando em diversos materiais, utilizando diferentes técnicas ou explorando novos campos de criação.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
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