Chega no dia 15 de setembro às livrarias O Mito de Sísifo, um dos
ensaios mais lidos de Albert Camus, publicado pela primeira vez em
1942 e aqui traduzido por Urbano Tavares Rodrigues. Na base deste
ensaio encontramos a história de Sísifo, figura da mitologia grega
que diariamente carrega uma enorme pedra até ao cimo de uma
montanha, com grande esforço e sofrimento físico. Aí chegado,
deixa que a pedra se solte das mãos e role pela encosta abaixo. E
novamente todo o processo se inicia, repetindo-se por toda a
eternidade. Não há castigo mais terrível do que o trabalho inútil e
sem esperança, terão pensado os deuses que assim o condenaram.
Refletindo em torno do conceito do absurdo e considerado um dos
mais influentes ensaios do século XX, O Mito de Sísifo é uma
exposição pungente do pensamento existencialista, peça central na
filosofia do absurdo de Albert Camus.Neste livro, tudo começa com um desaparecimento e a principal pista
parece estar num recorte de jornal. Barstow, de cinquenta e oito anos,
reitor da Holland University, jogava golfe domingo à tarde no campo
do Green Meadow Club e de súbito caiu morto, vítima de ataque
cardíaco: terá sido esta a notícia que Carlo Maffei guardou do jornal
do dia em que foi visto pela última vez. O detetive privado Nero Wolfe
é contratado para o encontrar, mas não tarda muito até que seja a
polícia a descobri-lo – morto, apunhalado. E quando Wolfe é
presenteado no seu escritório com uma das mais temidas víboras
conhecidas pelo homem, a fer-de-lance, o seu jovem assistente Archie
Goodwin percebe que estão perto de desvendar dois crimes
diabolicamente inteligentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário