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O segredo de Coleman foi guardado durante cinquenta anos: oculto da sua mulher, dos seus quatro filhos, dos seus colegas e dos seus amigos, incluindo o escritor Nathan Zuckerman, que – após a morte suspeita de Coleman, com a amante, num desastre de automóvel – resolve compreender como é que aquele homem eminente e íntegro, apreciado como educador durante quase toda a sua vida, forjou a sua identidade e como essa vida tão cuidadosamente controlada acabou por ser deslindada.
Situado nos Estados Unidos da América dos anos 90, onde princípios morais contraditórios e divergências ideológicas são trazidos à luz do dia através da denúncia pública e de rituais de purificação, A Mancha Humana completa a eloquente trilogia de Philip Roth sobre vidas americanas do pós-guerra tão tragicamente determinadas pelo destino da nação como pela «mácula humana» que marca de modo tão indelével a natureza do homem.
«Porque A Mancha Humana é uma obra-prima […]. E é o romance mais humano, humanista, humanizado e humaníssimo que ele escreveu e que se escreveu na América nas últimas décadas.»
Clara Ferreira Alves, autora do prefácio.
Nesta história crua e comovente, Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de uma beleza, dramatismo e lirismo poucas vezes igualados na literatura universal, a vida de um grupo de meninos de rua da Bahia, na década de 1930. Divididas entre a inocência da infância e a crueza do universo adulto, as crianças têm de lidar com um quotidiano ao mesmo tempo livre e vulnerável, revelando um desamparo e uma fragilidade que, em muitos aspectos, permanecem actuais.
Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido em todo o mundo.
Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. De nada adiantou.
Quando pôde voltar à cena, Capitães da Areia conquistou o grande público e é ainda hoje um dos maiores sucessos do autor.
Prefaciado por José Carlos Vasconcelos
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