No inverno de 1477, Berardo de Varatojo, padre franciscano estigmatizado, viaja para a distante Thule (Islândia) em busca de respostas para a sua crise de fé. Contudo, acaba raptado por desconhecidos antes de as conseguir encontrar. Os seus captores afirmam ser deuses, os sete destinados a sobreviver a um Crepúsculo dos Deuses de que nunca ouvira falar.
Aqueles que Berardo toma por feiticeiros pagãos confessam-se numa encruzilhada, culpando o Deus cristão pelo seu dilema. Segundo eles, o franciscano é precisamente a chave para a sua salvação, embora ele não consiga sequer conceber como.
Porém, essa é a menor das preocupações de Berardo, que se vê constantemente atormentado por visões e pesadelos de uma era antiga... E os seus captores não foram os únicos sobreviventes do Crepúsculo dos Deuses.
Um mal antigo persegue-os até às entranhas fogosas de Thule, onde deuses e crenças se confrontarão. E, onde Berardo terá de pôr cobro a uma disciplina imemorial, com o destino da própria Humanidade em jogo. Num hotel e spa de luxo nos Alpes suíços, os amigos octogenários Fred Ballinger e Mick Boyle refletem sobre as suas vidas preenchidas e bem-sucedidas. O compositor e realizador de cinema estão acompanhados por um conjunto de outros hóspedes excêntricos e interessantes. Nestes incluem-se um lendário futebolista sul-americano, um famoso ator californiano e uma Miss Universo reinante.
Ballinger está simplesmente a desfrutar a reforma, mas Boyle encontra-se a trabalhar com cinco argumentistas no seu último filme, que espera vir a ser a sua obra-prima.
Só depois de se reconciliarem com as suas musas e as suas memórias, e de fazerem as pazes com a velhice, podem os dois amigos avançar, embora com consequências inesperadas para eles… e também para nós. «Esta é uma história de amor. Começou quando o amor se perdeu e eu senti que o meu mundo se tinha desmoronado. O que se seguiu foi uma viagem transformadora, ao longo do processo de desenvolvimento da minha primeira digressão mundial, em que enfrentei alguns dos meus maiores desafios. Ultrapassei os maiores medos e, com a ajuda dos meus incríveis filhos, emergi uma pessoa mais forte do que alguma vez fui.» Nesta história abundante, irreverente e irresistível, o Prémio Nobel da Física Steven Weinberg leva-nos da antiga Mileto à medieval Bagdad e a Oxford. Da Academia de Platão e do Museu de Alexandria à escola da catedral de Chartres e à Royal Society de Londres.
O autor mostra-nos que os cientistas dos tempos antigos e medievais não só não entendiam aquilo que agora sabemos sobre o mundo, como não entendiam o que há a entender, nem como o aprender.
Todavia, com o decorrer dos séculos, graças ao esforço para desvendar mistérios, como o do curioso movimento retrógrado aparente dos planetas ou da subida e descida das marés, a ciência acabou por emergir como uma disciplina moderna.
Ao longo deste trajeto, Weinberg examina confrontos e colaborações clássicas entre a ciência e as esferas concorrentes da Religião, da Tecnologia, da Poesia, da Matemática e da Filosofia.
O primeiro volume do clássico escrito por J.K. Rowling, é publicado numa edição de capa dura, com 100 incríveis ilustrações, da autoria do inglês Jim Kay, vencedor da Kate Greenway Medal.
A vida de Harry Potter muda para sempre no dia do seu décimo primeiro aniversário, quando o gigante Rubeus Hagrid lhe entrega uma carta e lhe dá algumas notícias surpreendentes. Harry Potter não é um rapaz vulgar: é um feiticeiro. E uma aventura extraordinária está prestes a começar.
Harry Potter e a Pedra Filosofal - Edição Ilustrada conta com o texto completo do livro original e tem mais de 100 ilustrações!Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal é, sem dúvida, uma das figuras maiores da História de Portugal.
Neste livro, o prestigiado historiador Kenneth Maxwell traz-nos um retrato do homem e do controverso estadista que governou Portugal entre 1750 e 1777.
Admirado e repudiado é recordado pela sua ação fundamental na reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, pelas suas reformas económicas, sociais, e no campo da educação. Ainda pela criação da primeira região vinícola demarcada do mundo, mas também por ter reforçado o poder da Coroa enquanto secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I.
Governou com pulso de ferro, reprimindo o povo, mandando executar o duque de Aveiro, encarcerando muitos outros nobres e expulsando os Jesuítas do Reino e domínios ultramarinos.
Depois da morte de D. José em 1777, e com a subida ao trono de D. Maria I, o Marquês de Pombal é afastado e cai em desgraça, acusado de corrupção, abuso de poder e outros tipos de fraudes. Defendeu-se com firmeza, alegando que havia agido sempre por delegação da autoridade real.
A rainha acabou com o processo, declarando-o merecedor de um «castigo exemplar», mas graças à sua idade avançada e estado de saúde, não se aplicaria qualquer pena. Sebastião José de Carvalho e Melo morreu em 1782, cinco anos depois de ter sido obrigado a abandonar o poder. Mas, a sua herança política chega aos dias de hoje. No verão de 1819, o baleeiro Essex partiu de Nantucket para mais uma expedição de caça à baleia. Quinze meses depois, o impensável aconteceu: numa região remota do Pacífico Sul, um cachalote de enormes proporções provocou o naufrágio do Essex.
A tripulação de 20 homens refugiou-se em três botes salva-vidas rumo à América do Sul, numa jornada épica pela sobrevivência. Três meses depois, os oito tripulantes que continuavam vivos foram encontrados à deriva. Para sobreviver, usaram todos os recursos, inclusive o canibalismo.
No Coração do Mar é um relato empolgante de um naufrágio tão relevante no seu tempo como o do Titanic atualmente. A aventura do Essex inspirou Herman Melville a escrever o clássico Moby Dick.
Na década de 1960, numa pequena vila alentejana, quatro amigos encontram-se secretamente para jogar à sueca, comer, beber e ouvir a Rádio Moscovo e a BBC. Zé Maria, Carapau, Tonico e Martinho Lutero discutem política, gastronomia, mulheres e a vida.
Sem que o saibam, há um espião que regista tudo o que dizem, pondo o grupo em perigo. Tudo num tempo em que a ditadura, abalada por uma guerra colonial e pelas tentativas de derrube do regime, começa a apertar o cerco com a ação dos informadores e dos agentes da PIDE.
Quando os amigos afixam um cartaz do Movimento de União Democrática na vila, com vista à sua participação nas eleições - uma farsa da ditadura -, pagam o atrevimento com uma proibição dolorosa. Mas isso irá desencadear a improvável resposta de uma criança ao estado de medo e de obediência a que o País foi subjugado ao longo de décadas.
O Rapaz Que Venceu Salazar é um romance pleno de humor e de ternura sobre a vivência da ditadura e da Guerra Colonial numa pequena vila do interior alentejano. Fala sobre as criativas formas da subversão possível de quem nunca se rendeu. É também a interrogação de uma geração sem saudosismos nem ilusões sobre o testemunho que deixou desse tempo e sobre o tempo que lhe sucedeu.
Para mais informações, consulte o site da Editorial Presença aqui.
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