Eu quero que este livro seja uma porta para uma relação mais percetível e aberta com a comida, ajudando‑o a vê‑la como aquilo que o alimenta, estimula, restabelece e nutre, mas também como um medicamento. Quero transmitir‑lhe conhecimentos, que o leve a entender melhor o que é a comida e mostrar‑lhe como preparar uma refeição equilibrada. É um lugar‑comum, mas de facto saber é poder – é isso que deve retirar deste livro. Não digo que faça estas receitas todos os dias, nem para o resto da sua vida, mas espero que encontre aqui as ferramentas para fazer as escolhas certas para enfrentar a vida no seu próprio ritmo, misturando estas refeições equilibradas com algumas gulodices, quando não resiste a portar‑se mal – creio que sem essas pequenas infrações não é possível desenvolver uma relação saudável e sustentável com a comida.No próximo dia 5 de novembro, a Porto Editora publica o Guia de Viagem Porto Editora – DK Itália. Dos Alpes à Sicília, com secções dedicadas a todas as regiões de Itália, este guia com quase 700 páginas, mais de 1500 fotografias e 322 ilustrações, mostra o que os outros só contam. E a pensar nos viajantes mais exigentes, 48 mapas detalhados ajudam a planear itinerários e a retirar o máximo proveito de cada visita.O protagonista é um homem de meia-idade, funcionário inferior do Arquivo do Registo Civil. Este funcionário cultiva a pequena mania de colecionar notícias de jornais e revistas sobre gente célebre. Um dia reconhece a falta, nas suas coleções, de informações exatas sobre o nascimento (data, naturalidade, nome dos pais, etc.) dessas pessoas. Dedica-se portanto a copiar os respetivos dados das fichas que se encontram no arquivo. Casualmente, a ficha de uma pessoa comum (uma mulher) mistura-se com outras que está copiando. O súbito contraste entre o que é conhecido e o que é desconhecido faz surgir nele a necessidade de conhecer a vida dessa mulher. Começa assim uma busca, a procura do outro.«Em A Jangada de Pedra (…) o escritor recorre a um estratagema típico. Uma série de acontecimentos sobrenaturais culmina na separação da Península Ibérica que começa a vogar no Atlântico, inicialmente em direção aos Açores. A situação criada por Saramago dá-lhe um sem-número de oportunidades para, no seu estilo muito pessoal, tecer comentários sobre as grandezas e pequenezas da vida, ironizar sobre as autoridades e os políticos e, talvez muito especialmente, com os atores dos jogos de poder na alta política. O engenho de Saramago está ao serviço da sabedoria.»
Real Academia Sueca, 8 de outubro de 1998O ditador caiu duma cadeira, os árabes deixaram de vender petróleo, o morto é o melhor amigo do vivo, as coisas nunca são o que parecem, quando vires um centauro acredita nos teus olhos, se uma rã escarnecer de ti atravessa o rio. Tudo são objetos. Quase.
José Saramago
Terra do Pecado foi o primeiro romance publicado por José Saramago. Saiu em 1947, trinta anos antes de Levantado do Chão, o livro que abriu para o autor o coração dos leitores.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
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