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São contos sobre a experiência da guerra sempre presente, mesmo quando já dela se saiu, e sobre quem a viveu, seja na linha da frente, de arma em punho, seja nos bastidores: soldados que ainda combatem no Iraque, combatentes entretanto desmobilizados que regressam aos EUA e vivem na alucinação permanente da guerra, administrativos no Iraque para quem a guerra é uma folha de Excel, e pouco mais, ou um capelão que tem de gerir as tentativas de confissão de um soldado (que se presume que matou uma criança à vista da própria família).
Desmobilizados é uma peça de literatura que, entre batalhas e mortes, monotonia e burocracia, isolamento e remorsos, ilustra o enorme abismo que há entre a guerra idealizada (que vemos no cinema e na televisão) e a guerra real. Transporta-nos para a linha da frente da guerra armada, mas igualmente para a luta diária das vidas de todos os que se ofereceram em serviço pela pátria. O que testemunharam, afinal, estes homens nos desertos do Médio Oriente?
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