A Livros do Brasil publica uma nova edição de O Diário de Anne Frank – versão definitiva, segundo a fixação de texto de Mirjam Pressler, a única versão autorizada pela Fundação Anne Frank. Esta obra, que já se encontra nas livrarias, está recomendada no Programa Curricular de Português para o 8.º ano de escolaridade.
Escrito entre 14 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão. Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não-ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano.
A maior parte das receitas obtidas com a venda deste livro revertem para a UNICEF, por vontade da Fundação Anne Frank.Publicado originalmente em 1942, O Estrangeiro foi o primeiro romance de Albert Camus e, a 23 de julho, chega às livrarias portuguesas numa nova edição da Livros do Brasil, revista de acordo com o texto fixado pelo autor, e com prefácio de António Mega Ferreira.
Sendo indubitavelmente uma das obras-primas da literatura francesa do século xx, foi traduzida em mais de quarenta línguas e adaptada para o cinema por Luchino Visconti em 1967. Nesta história, o protagonista Meursault recebe, um dia, um telegrama informando-o de que a mãe morreu. De regresso a casa após o funeral, enceta amizade com um vizinho de práticas duvidosas, reencontra uma antiga colega de trabalho com quem se envolve, vai à praia – até que ocorre um homicídio. Romance estranho, desconcertante sob uma aparente singeleza estilística, em O Estrangeiro joga-se o destino de um homem perante o absurdo e questiona-se o sentido da existência.
Uma rapariga humilde que conquista pela bondade a estima de pobres e ricos, um rei que descobre entre camponeses o tesouro da sua pátria, um músico arrogante que encontra a redenção nas palavras de uma velha misteriosa, dois irmãos inseparáveis fascinados pelos voos de Júlio Verne. São estas e muitas outras as personagens que Selma Lagerlöf, Nobel da Literatura em 1909, transporta da memória do mundo rural da província de Värmland da sua infância para os nove contos reunidos em O Livro das Lendas, título originalmente publicado em 1908 que a Livros do Brasil traz de regresso às livrarias a 23 de julho. Histórias simples, repletas de ensinamento e inspiração, onde se dilui a fronteira entre sonhos e realidade.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
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