Título: Ninguém Quis Saber
Autora: Mari Jungstedt
Editora: Contraponto
Sinopse:
O fotógrafo Henry Dahlström aparece brutalmente assassinado na até então
adormecida e invernal ilha de Gotland, após ter recebido uma avultada
soma com as apostas nas corridas de cavalos. A resolução do caso parece
ser fácil, pois tudo indica que o crime foi cometido por alguém do
círculo social de Dahlström, com o intuito de ficar com o seu dinheiro.
Enquanto isto, uma jovem de catorze anos, Fanny, desaparece e a polícia
começa a investigar um suposto sequestro. O rumo das investigações dá,
porém, uma reviravolta quando o porteiro do edifício onde morava
Dahlström descobre uma caixa com fotografias pedófilas, nas quais
aparece a jovem Fanny.
Anders Knutas vai precisar de todo o seu talento e da ajuda do seu amigo, o jornalista Johan Berg, para descobrir o que se esconde por detrás deste terrível caso.
Anders Knutas vai precisar de todo o seu talento e da ajuda do seu amigo, o jornalista Johan Berg, para descobrir o que se esconde por detrás deste terrível caso.
Opinião:
Terá passado demasiado tempo desde que li o meu último policial. Tendo tomado consciência desse facto, e estando de partida por alguns dias, agarrei no primeiro livro do género que me passou pelas mãos. Trouxe comigo este "Ninguém Quis Saber", segundo volume da série em que o detetive Anders Knutas estrela. Foi uma nova experiência para mim, não tendo tido previamente qualquer contacto com literatura nórdica. Inicialmente, estranha-se. A escrita é quase telegráfica, não sendo rica em detalhes como alguns bons policiais são, e o ambiente descrito é-me verdadeiramente estranho, o que torna difícil preencher com a imaginação o que o autor deixa por dizer. No entanto, e apesar de não poder dizer que este seja um livro que se entranhe, como qualquer policial de sucesso, fica-se preso à trama - quem é o culpado? Neste ponto essencial, não há falhas. A história é macabra e pausamente revelada, mantendo o leitor num limbo que tantos de nós adoram, tentando descobrir antes de ver escrito qual a identidade do malvado assassino.
Não fiquei fã da autora. Não levo deste livro referências positivas sobre a recentemente aclamada literatura nórdica. No entanto, não há como negar que a intriga é aditivante, sendo essa a grande qualidade dest e livro. Uma boa companhia para uma tarde chuvosa.
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