skip to main |
skip to sidebar
Com O Fotógrafo e a Rapariga, conclui Mário Cláudio uma trilogia dedicada às relações entre pessoas de idades muito diferentes, iniciada em 2008 com Boa Noite, Senhor Soares – que recria o microcosmo do Livro do Desassossego, trazendo para a cena um aprendiz que trabalha no mesmo escritório de Bernardo Soares – e continuada em 2014 com Retrato de Rapaz – fascinante relato da vida atribulada de um discípulo no estúdio do grande Leonardo da Vinci.
No presente volume, os protagonistas são o britânico Charles Dodgson, que se celebrizou com o pseudónimo Lewis Carroll com que assinou, entre outros, o clássico Alice no País das Maravilhas, e Alice Lidell, a rapariga que o inspirou, posando provocadoramente para os seus retratos e alimentando as suas fantasias.
Jacobo e o narrador são velhos companheiros que partilham afinidades literárias, filosóficas e, sobretudo, vitais, como o álcool, as noitadas, a solidão insuportável e o amor às mulheres. Porém, quando Jacobo aparece morto à facada na sua casa de Zaragoza, o amigo decide apropriar-se da vida dele, como se essa fosse a única possibilidade que lhe resta de fugir da sua. E, assim, conhece a bela e enigmática Nadia, junto de quem empreenderá uma investigação obsessiva para esclarecer o assassinato de Jacobo.
Má Luz é uma ficção melancólica, sensual e romântica sobre o desejo e a busca de um sentido para a vida, mas é também uma espécie de thriller intenso e vertiginoso que se lê em absoluta tensão da primeira à última página.
O inspector Harry Hole, da Brigada Anticrime de Oslo, é enviado numa missão a Sydney, na Austrália, para investigar um homicídio. Deve colaborar com as autoridades locais, mas tem instruções para se manter longe de sarilhos. A vítima é uma norueguesa de 23 anos, em tempos uma celebridade televisiva no seu país.
Harry não consegue ser um simples espectador e, à medida que se envolve na investigação, trava amizade com um dos detectives responsáveis pelo caso. Juntos concluem que estão a lidar com o último de vários homicídios por resolver e, pelo padrão, estar na presença de um psicopata que actua ao longo do país. Prestes a descobrir a identidade do assassino, Harry começa a temer que ninguém esteja a salvo, principalmente as pessoas envolvidas na investigação… e os seus receios transformam-se no seu mais profundo pesadelo.

Um livro que nos dá conta da repercussão que as Novas Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, tiveram em Portugal e no resto do Mundo.
Organizado por Ana Luísa Amaral e Marinela Freitas, inclui depoimentos e traduções de inúmeros artigos publicados na Imprensa estrangeira, entre eles, o de Simone de Beauvoir.
“Novas Cartas Portuguesas Entre Portugal e o Mundo tem como objectivo mapear o impacto e a recepção nacional e internacional do livro (Novas Cartas Portuguesas) relevando a repercussão que ele teve na academia, no trabalho de outros autores (escritores, dramaturgos, actores, tradutores, etc.) e na sociedade em geral.”
Sem comentários:
Enviar um comentário