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O Furacão Espírito Santo deixou um rasto de destruição que o Financial Times estimou em dez mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 5,9% do PIB. Foram 30 mil accionistas, 2,2 milhões de clientes, 10 mil milhões de perdas, e milhares de empresas afectadas em todo o mundo.
Na sua origem estão guerras familiares, engenharia financeira, prejuízos ocultos, um poder que julgava absoluto e se esboroou. Marcou o fim de uma dinastia financeira e de uma marca com 150 anos, e transformou um banqueiro, Ricardo Salgado de todo poderoso - conhecido como o DDT (Dono Disto Tudo)- numa espécie de maior vilão do século.
A história da derrocada do Grupo Espírito Santo em números ganha contornos de tragédia. O BES apresentou os maiores prejuízos da história empresarial portuguesa no primeiro semestre de 2014 com 3,577 mil milhões de euros. O montante de 4,9 mil milhões de euros para criar o Novo Banco poderá ter um efeito de 2,9% do PIB, a acrescentar ao défice público de 2014.A sua intensidade atingiu o Banco de Portugal, a CMVM, o BCE, o Governo e até o Presidente da República.
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