A Expansão portuguesa confunde-se com a própria História de Portugal. Situado na periferia da Europa, Portugal encontrou no mar um espaço favorável para traçar a sua configuração definitiva e para se projetar pelo mundo, procurando no exterior o que lhe faltava no território peninsular. Nos primeiros séculos da expansão, Portugal rasgou o horizonte dos europeus e uniu outros povos a um destino comum, gerando novos negócios, criando novas paisagens, possibilitando a circulação de gentes, objetos, animais, plantas, conhecimentos e ideias, e dando início à globalização. Ao longo dos séculos, o império foi-se alterando, e, se num primeiro momento, dominou uma perspetiva de imperialismo marítimo, posteriormente, o império português tornou-se dominantemente territorial. Já no último terço do século XX, o fim da soberania portuguesa em África decorreu em circunstâncias dramáticas, num processo de descolonização que deixou marcas profundas na política e sociedade portuguesas. Os historiadores João Paulo Oliveira e Costa, José Damião Rodrigues e Pedro Aires Oliveira traçam um retrato rigoroso e exaustivo da História da Expansão e dos Descobrimentos portugueses, que permite interpretar este processo histórico à escala mundial, analisando o comércio, a conquista, a missionação, entre outros temas, bem como os povos ultramarinos, com as suas civilizações e as suas organizações políticas, sociais e económicas, a que os portugueses tiveram de se adaptar. Um livro essencial para perceber o império português, que se estendeu por quase 6 séculos, desde a conquista de Ceuta em 1415, até 1999, ano em que Macau deixou de estar sob a administração portuguesa.Quantas vezes acorda de manhã com um ar cansado mas não tem tempo para fazer uma maquilhagem rápida que a ajude a enfrentar o dia que está prestes a começar? E os velhos dilemas sobre a base que deve escolher ou sobre o batom que lhe fica melhor? Já para não falar na dificuldade em maquilhar os olhos, porque as técnicas são tantas e parecem tão complicadas que desiste antes de começar. Neste guia prático a maquilhadora Inês Franco ensina, passo a passo, todas as técnicas que aplica nas muitas figuras da televisão que maquilha diariamente.
Não é preciso ser uma profissional para conhecer todos os segredos da maquilhagem. Basta praticar e saber escolher aquela que melhor se aplica a si: ao seu tipo de pele, ao formato do seu rosto e dos seus olhos, ou à sua idade.O jornalista Rui Alvorada acorda no hospital depois do portentoso tareão com que quatro jagunços cobardolas o brindaram. Uma ideia aflora-lhe imediatamente o pensamento: «Estou a reviver a história do meu pai, vítima de uma canalhice que o atirou para uma cama como esta. A mesma história com protagonistas diferentes.» Quando, treze anos antes, entrou no velório do pai, ficou estupefacto. Estava cheio de gente que lhe dava as condolências, que lhe dizia que Jaime Risco tinha sido um grande jornalista. Mas, para além dos elogios ao jornalista, havia também os elogios ao Homem, ao combatente pela liberdade, e, em surdina, ao amante. Rui opta por seguir os passos do pai, mas cedo percebe que tem de se superar se quer deixar de ser o filho do Jaime Risco e passar a ser um jornalista reconhecido. Mas há muito mais para descobrir sobre aquele homem, que se perdia pelo belo sexo, por uma noite de copos ou por uma investigação jornalística que pusesse a nu os podres dos políticos. E nada melhor do que investigar o mundo da política e do crime organizado, com passagens pelo parlamento, por eleições cacicadas e multinacionais da droga, para ficar a conhecer o seu pai e conhecer-se a si próprio. Francisco Nicholson, num tom irónico e com um humor inteligente, apresenta-nos, no seu romance de estreia, uma história singular passada num Portugal manipulado pelos políticos e pelos grandes interesses, onde o amor, a amizade e a coragem se cruzam com jogos de poder, ganância e ambição.
Naquela madrugada de setembro de 1878, Serpa Pinto ouve primeiro uma aziaga a cortar o silêncio da noite africana. Em segundos vê o seu acampamento rodeado por guerreiros em fúria. Tinha deixado a baía de Luanda há mais de um ano, resistia no centro de África, a meio caminho entre o Atlântico e o Índico. No final do ataque surpresa, com quase tudo perdido, sem homens, sem comida e cercado, talvez fosse altura de desistir. Mas o seu espírito obstinado e intrépido decide avançar até às grandes cataratas do Zambeze, até à contracosta. Sonha que aquele seja um império único, como nunca ninguém viu. Todos aqueles reinos africanos num espaço natural que vai de Luanda a Lourenço Marques, sob domínio do rei de Portugal. Mesmo que isso signifique afrontar os interesses que se movem na sombra. Naquela noite, começa a escrever uma carta para o rei D. Carlos, na qual por três vezes repete as palavras «cilada» e «conspiração»… Mais de cem anos depois, Sebastião, a escrever a biografia de Serpa Pinto, depara-se com este relato. Mas onde está a carta do explorador para o rei? Será que avisou D. Carlos sobre o que se passaria a seguir? Para o ajudar, procura Constança Corte-Real, especialista em História de África. Ambos partem em busca dos escritos de Serpa Pinto. Da Sociedade de Geografia de Lisboa à casa em ruínas do explorador em Cinfães do Douro, procuram a chave que desvende este mistério. Será que Serpa Pinto se deparou com forças que queriam impedi-lo de chegar ao seu destino? A quem interessaria uma conspiração para evitar que Portugal estendesse os seus domínios e fechasse aquele grande espaço central entre Angola e Moçambique?
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário