«Uma declaração esquisita», mas, também, «a mais sincera declaração de amor aos fiordes do oeste islandês» – assim define Valter Hugo Mãe A Desumanização. A crítica não tem poupado elogios ao livro, já na 5.ª edição: «provavelmente, o melhor romance de Valter Hugo Mãe», escreveu o Público; «poderosa história», afirmou a Visão; e «milagre literário», sentenciou o Jornal de Letras.
Durante três anos, o escritor viajou para a Islândia, para criar aquele que é o seu texto mais visível – um livro de ver. Uma feliz fusão entre a palavra e a capacidade de fazer ver e sentir.
Depois de mais de dez livros de poesia e de seis romances, depois de ter sido distinguido com o Prémio José Saramago, o Grande Prémio PT para melhor livro do ano e o Prémio PT para melhor romance, Valter Hugo Mãe está, pode dizer-se, numa fase de maturidade literária.
Edward Carter é um homem cruel e violento, habituado a instilar o medo em todos aqueles com quem se cruza e a dirigir com pulso de ferro as vidas da sua mulher e do seu filho. Peggy é uma mulher meiga e tímida. Com o passar dos anos, aprendeu a não contrariar o marido. Sabe que enfrentá-lo só piorará a situação, a ponto de fazê-lo perder a cabeça e cometer uma loucura contra ela ou contra o filho de ambos. Para proteger o filho, não resta outra opção a Peggy senão a de subjugar-se ao homem perigoso que tornou as suas vidas um verdadeiro pesadelo.
Introvertido e sem amigos, Adam é um menino receoso: não por si, mas pela mãe. Temendo que tudo o que faça desperte a ira do pai, Adam não vive como a criança que é.
Phil é um homem de natureza bondosa e de princípios. Conduz o autocarro escolar e é o único amigo de Adam. Num final de tarde, após o regresso da escola, Phil e Adam deparam-se com uma tragédia chocante, que forjará uma amizade indestrutível, nascida da mais profunda dor. Uma história de perda, mas também de grande companheirismo e da longa e solitária viagem de um rapaz na redescoberta do sentido de família.
sábado, 14 de junho de 2014
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