sábado, 28 de junho de 2014

A Dança dos Dragões

Título: A Dança dos Dragões
Autor: George R.R. Martin
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
O Norte jaz devastado e num completo vazio de poder. A Patrulha da Noite, abalada pelas perdas sofridas para lá da Muralha e com uma grande falta de homens, está nas mãos de Jon Snow, que tenta afirmar-se no comando tomando decisões difíceis respeitantes ao autoritário Rei Stannis, aos selvagens e aos próprios homens que comanda. Para lá da Muralha, a viagem de Bran prossegue. Mas outras viagens convergem para a Baía dos Escravos, onde as cidades dos esclavagistas sangram e Daenerys Targaryen descobre que é bastante mais fácil conquistar uma cidade do que substituir de um dia para o outro todo um sistema político e económico. Conseguirá ela enfrentar as intrigas e ódios que se avolumam enquanto os seus dragões crescem para se tornarem nas criaturas temíveis que um dia conquistarão os Sete Reinos?

Opinião:
Confesso, a gula literária tem-me assaltado ultimamente. Guardei durante meses os últimos dois volumes publicados nesta épica saga que tem varrido o mundo, como se de um tesouro se tratasse. Uma vez lidos, nada me resta senão juntar-me à legião de fãs que anda à míngua enquanto aguarda novos volumes, que estão apenas prometidos...
Mas com o lançamento da nova temporada televisiva de "A Guerra das Tronos" não consegui resistir mais e trouxe comigo este "A Dança dos Dragões", para saborear o pouco que me resta.
Fenomenal.
Não há como descrever a leitura destes livros. É como vestir uma camisola quentinha e confortável que adoramos, é como sentir o cheiro do nosso prato favorito cozinhado pela mamã, é como voltar a casa depois de uma ausência pouco agradável. Não há qualquer hiato de tempo que torne difícil voltar a entrar na história. Após meia dúzia de linhas, já parece que lemos o último livro do volume anterior na véspera, e a partir daí é só vivermos, página a página, lado a lado com personagens que amamos e odiamos, surgindo a espaços uma ou outra personagem nova que rapidamente encontra o seu lugar na nossa vida, ao nosso lado, como se cavalgássemos ou voássemos com todos eles.
Entre a devastação que assombra os Sete Reinos, o Norte para além da muralha e a Baía dos Escravos, todos tentam sobreviver, qualquer que seja a sua posição social. Mais do que nunca, jogadas políticas, alianças veladas e frágeis equilíbrios tomam primazia em relação à honra e ao que poderia ser considerado certo. As personagens espalham-se, seguindo rumos que não antevíamos para eles, mas cimentando a sua personalidade e construindo o que antevemos venha a ser uma batalha épica que coroará esta saga no final. 
Sempre com surpresas inesperadas, tal como na vida, o autor brinca com o que de mais humanos tem cada uma das suas personagens - amor e ambição. Resta saber onde estas características os conduzirão.

Fenomenal.

2 comentários:

  1. Muito bem descrito tudo o que senti quando li este mesmo livro, já que eu não o consegui ainda por por palavras, vou tentar, mas será difícil.

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  2. Olá João Lopes:

    Bom mesmo é ler os livros. Quase sinto um arrepio só de me lembrar. E será para quando? ;( Esperemos...

    Boas leituras!

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