quarta-feira, 14 de maio de 2014

Acácia - O Povo das Crianças Divinas

Título: Acácia - O Povo das Crianças Divinas
Autor: David Anthony Durham
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
Um império com perigosos aliados e demasiados inimigos. Quatro príncipes determinados a cumprir um destino. Uma rede de intrigas que atravessa gerações. Manter o trono de Acácia poderá revelar-se uma tarefa fatal.
Corinn Akaran é a senhora suprema do Império Acaciano do Mundo Conhecido, e o poder parece suavizá-la, até mesmo fazê-la ceder aos jogos do amor. Mas, por todo o lado fervilha a traição e multiplicam-se as conspirações para a derrubar: dos seus alegados aliados numrek até às intrigas em torno da filha de Aliver, Shen, enquanto, do outro lado do mundo, um exército gigantesco se prepara para marchar sobre o Mundo Conhecido e a Liga dos Navios continua a jogar em dois perigosos tabuleiros, disposta a jurar servir qualquer senhor, desde que esse senhor sirva os seus próprios interesses.
Corinn nem pode contar com a sua própria família: a irmã Mena esconde-lhe segredos e Dariel, prisioneiro das Crianças Divinas, vai enfrentar uma aventura - novamente contra a Liga dos Navios - que o transformará no corpo e no espírito. Mas Corinn aprendeu a lutar, e não vai hesitar em chamar a si todos os aliados que conseguir, até mesmo aqueles que ninguém imaginava que um dia pudessem voltar. 

Opinião:
É complicado deixar a opinião isolada de mais um capítulo de uma série que se prevê bastante longa. Prefiro começar por relembrar alguns dos pontos fortes do Mundo Acaciano, que se mantém de livro para livro: a dificuldade constante em perceber quem são os bons e os maus, os legítimos habitantes deste Mundo, aqueles por quem o leitor deverá torcer; a manipulação envergonhada de um povo durante gerações incontáveis; a presença de monstros e magia, mas mantendo sempre uma certa credibilidade; e personagens secundárias tão complexas como as principais. Tudo isto são os factos transversais à série que me têm mantido agarrado.
Neste capítulo em particular, iremos assistir ao desenvolvimento dos dois irmãos mais novos da Rainha Corinn: Mena e Dariel. São provavelmente os heróis mais subaproveitados até agora e com maior potencial. O uso da magia está a crescer e iremos conhecer, finalmente, o destino das crianças vendidas em troca da bruma (a droga que os governantes utilizam para acalmar o seu povo).
Neste género de livros, pode ser difícil manter o interesse e evitar que a história se torne repetitiva. O autor consegue-o perfeitamente, introduzindo novas personagens, novas terras e matando uma ou outra das antigas, o que ajuda sempre a complicar o enredo.

Não deixa de ser apenas um capítulo, talvez até um pouco curto e o resultado final é deixar-me com mais vontade de me agarrar aos próximos assim que haja oportunidade.

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