«A única coisa é a vida. A única coisa é a vida de cada um. Sem vida,
nada feito. Viver não é a melhor coisa que há: é a única coisa. Cada
momento da vida não é único. Mas há momentos únicos. A nossa
felicidade não é passá-los como quisermos. É dar por ela a aproveitá-los.
(…) A única coisa é saber que um dia virá em que nos será tirada a vida.
Para sempre. Mas, por sabermos isso, não podemos perder tempo a
pensar nisso. (…) A única coisa é estar aqui, agora, a escrever isto.
Enquanto posso. Enchendo-me de alegria.»Os caracóis que vivem no prado chamado País do Dente-de-Leão, sob a frondosa planta do calicanto, estão habituados a um estilo de vida pachorrento e silencioso, escondidos do olhar ávido dos outros animais, e a chamar uns aos outros simplesmente «caracol». Um deles, no entanto, acha injusto não ter um nome e fica especialmente interessado em conhecer os motivos da lentidão. Por isso, e apesar da reprovação dos restantes caracóis, embarca numa viagem que o vai levar ao encontro de uma coruja melancólica e de uma tartaruga sábia, que o guiam na compreensão do valor da memória e da verdadeira natureza da coragem, e o ajudam a orientar os seus companheiros numa aventura ousada rumo à liberdade.
Picasso está muito ocupado a descansar, não quer investigar o
misterioso desaparecimento do retrato do pai, e nem Van Gogh o
consegue convencer. Mas quando ele descobre, no forro da almofada, o
mapa de um tesouro escondido, arrisca sair de casa e viver uma aventura
– a sua primeira aventura.O que se passa? Não há comida nem aquecimento ligado? Para Picasso,
a culpa é de uma tal Crise. Ou então é porque a Terra está a dar uma
volta e nós estamos de cabeça para baixo. Mas o pior foi quando os
levaram de casa, cão e gato, em duas gaiolas. Iriam abandoná-los?
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