«A Campanha do Argus, de Alan Villiers, é um clássico da literatura marítima mundial. Numa escrita límpida e envolvente, este oficial da Armada australiana, presença assídua nas páginas do National Geographic Magazine do segundo pós-guerra como repórter das “coisas de mar”, escreveu uma narrativa de viagem de um dos mais belos veleiros da frota bacalhoeira portuguesa, o Argus.
Reeditá-lo a mais de cinquenta anos de distância da primeira edição é um acontecimento cultural de maior importância.
A Campanha do Argus permite entender os múltiplos significados deste património marítimo singular e desvendar a relação interessada do Estado Novo e do seu aparelho de propaganda com o drama épico da pesca do bacalhau.» Gostamos tanto de Glenda, originalmente publicado em 1980, e até hoje inédito no nosso país, contém alguns dos mais famosos contos escritos por Julio Cortázar. Histórias onde desfilam os temas que este autor soube, como poucos, converter em literatura: os sonhos, os gatos, o cinema, a música, o tempo; e onde a realidade quotidiana é a primeira a destabilizar a ordem natural das coisas. As antigas sagas dos povos nórdicos narram a gesta de um príncipe viquingue que reinou na Jutlândia no tempo em que o infeliz Justiniano II («o do nariz cortado»), era imperador de Bizâncio. Amleth, ou Hamlet, cujo carácter Shakespeare moldou numa infinidade inventada de traços, dúvidas e filosofias, de ser ou não ser, e cuja loucura fingida comoveu gerações de espectadores de teatro, foi, afinal, uma figura de carne e osso.
James Branch Cabell, de quem Mark Twain afirmava ser um dos mais notáveis autores da nova geração, segue de perto as antigas crónicas medievais para iluminar e reviver a vida sanguinária, incestuosa, violenta e «verdadeira» do príncipe Hamlet, num dos romances históricos mais surpreendentes e extraordinários da literatura, aqui pela primeira vez traduzido em português.
terça-feira, 22 de abril de 2014
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