Em 63 vinhetas, que vão de «Abeto» a «Viagem», Philippe Claudel evoca outros tantos perfumes da infância e da adolescência. Cada evocação faz ressurgir um mundo esquecido do qual sobrevivem certos traços: o pai que se barbeia, o protetor solar da mãe, o cabelo sedoso das primeiras namoradas, a canela dos bolos e o vinho quente, o feno dos campos, o pulôver do tio… Ao longo do livro desenha-se uma paisagem de abetos, de campos de terra negra e rios, e um mundo de gente simples e verdadeira regressa, pessoas que nasceram na mesma cama onde viriam a morrer. Prestando-lhes homenagem, Claudel conta a sua própria vida, as suas origens, a sua Nancy natal, os seus pais e irmãs, como nunca o fizera antes.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
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