segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O Mago - A Serva do Império

Título: O Mago - A Serva do Império
Autor: Raymond E. Feist e Janny Wurts
Editora: Saída de Emergência

Sinopse:
Ninguém conhece os meandros do Jogo do Conselho melhor do que Mara dos Acoma. Através de sangrentas manobras políticas, ela tornou-se uma poderosa força no Império; porém, rodeada de mortíferos rivais, se Mara quiser sobreviver, tem de ser a melhor. Como se isso não bastasse, Mara tem de combater batalhas em duas frentes: no viveiro de intriga e traição que é a corte dos Tsurani, e no seu coração, onde a paixão por um escravo bárbaro do mundo inimigo de Midkemia a leva a questionar os princípios que regem a sua vida. A Serva do Império é o segundo volume da magnífica saga épica de Feist e Wurts - uma das colaborações mais bem-sucedidas de todos os tempos no estilo fantástico.

Opinião:
E estamos de volta à saga de Mara nos meandros da política dos Tsurani. Se não se recordam, Mara era a última sobrevivente de uma família tradicionalmente poderosa nos jogos do império, mas cujos inimigos estavam perto de aniquilar. Em semelhança com o título anterior "A Filha do Império", o foco da história está na argúcia de como esta heroína improvável ultrapassa adversários com mais meios, mais armas e mais experiência. 
Neste título em particular há um novo factor de interesse. Mara consegue "adquirir" um conjunto de escravos bárbaros, oriundos de Midkemia, o mundo de Pug. Acaba por se apaixonar por um deles e iremos acompanhar um choque de culturas, já que os midkemianos não têm a mesma noção acirrada de honra e apostam mais na sobrevivência do que nos princípios, por si só. Por outro lado, parece que é desta que os inimigos de Mara aprendem a pensar um pouco mais e tentam infligir-lhe a primeira derrota desde que tomou conta da sua casa.
Se como eu sentem falta dos "Magos", neste título a sua presença é mais marcante e é curioso perceber como a magia interfere nas mesquinhas políticas dos comuns mortais.
Mostrando a flexibilidade e arte dos escritores, é acima de tudo visível que o(s) Mundo(s) criado(s) por Feist contêm em si potencial para histórias inesgotáveis.

Mais um episódio de grande qualidade de uma das séries de Fantasia mais marcantes que me passou pelos olhos.

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